segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Zambujeira do Mar


Ontem foi dia de passeio, também mereço de vez enquanto. Embora em trabalho, já pela segunda vez em apenas dois meses, fui, e desta vez acompanhado pela minha bela filha, até a bonita localidade de Zambujeira do Mar. Após o trabalho feito, aproveitei, claro, para ir até a praia dessa localidade (ainda) alentejana. É de certeza uma das praias mais bonitas da Costa Vicentina, e tal como comprova a foto, muito concorrida. Tinha hasteada a bandeira amarela, por isso, nada de nadar, apenas entrar na água era permitido. Idas à praia não é dos meus passatempos favoritos, mas uma vez não são vezes, e embora por pouco tempo, gostei dessa praia e das suas ondas.

Antes de ir à praia, no sítio onde tirei essa foto, aconteceu-me uma coisa muito estranha. Parecia ver alguém, que aparentemente não era esse alguém. Fartei-me de olhar, não consegui chegar a uma conclusão. Terá sido uma miragem? A minha (já irritante) timidez não permitiu esclarecer o caso, é que parecia o tal anjo, vocês sabem de quem estou a falar. Normalmente só visível em casas de Deus (até estava uma capela perto) e envolvido em cânticos celestiais, mas era em pleno luz de dia, aí parado e não desvanecendo na aproximação da minha pessoa, por tudo isso, não deve ter sido essa figura divina....

No regresso, só faltava escolher um sítio para jantar, em Zambujeira do Mar ainda era cedo e também é mais caro, por isso escolhemos um restaurante em Odemira. Procurei no centro dessa vila mas estava tudo fechado. Era Domingo, pois claro. Prefiro estabelecimentos mais pequenos e pacatos, do estilo familiar, mas só encontrei aberto um que dá pelo nome de “O Tarro”. Um restaurante moderno e grande, com esplanada e café. Fica perto do rio ao lado das bombas de gasolina da Repsol. Entrámos perto das vinte horas, estava quase vazio. A sair, tinha enchido por completo. Maioritariamente famílias com crianças, encheram a sala provavelmente por falta de alternativas. Não foi mau de todo, um pouco puxado em termos de preços, pratos simples mas a comida foi em pouca quantidade. Quis, claro, provar a mousse de chocolate que constava na ementa, mas já esgotara. Pena. Na viagem até Beja ainda vinha pensando, se terá sido, ou não....só eu....estou tramado!