terça-feira, 16 de maio de 2006

Madeira - a saudade

Introdução:
O Coro de Câmara de Beja efectuou uma visita à Madeira entre 11 e 15 de Maio de 2006. A convite do Grupo Coral do Arco da Calheta retribuímos uma visita deste coro em Beja de há quatro anos. Nessa altura foi feito um acordo de cooperação entre estes coros, chegou, portanto, a nossa vez de irmos à Madeira.
Mas que visita! Fizeram tudo para nos agradar! Tivemos à disposição um autocarro com motorista da CM da Calheta, acompanhado sempre com elementos do coro amigo da Madeira. Levaram-nos a conhecer esta bela ilha da Madeira, qualquer operador turístico não faria melhor. Além disso foram de uma simpatia inigualável, desdobraram-se em explicações sobre a ilha, nós então somos pouco curiosos!
Foi excelente, passámos um muito bom bocado, fizemos muitas novas amizades e novos contactos.
O meu muito obrigado, em nome do Coro da Câmara de Beja, ao Grupo Coral do Arco da Calheta, bela belíssima organização desta nossa visita e estadia na Madeira.

Vou agora descrever em mais pormenor esta visita:

Dia 11, dia da chegada à Madeira
Saímos ensonados de Beja por volta das seis e meia de manhã. Ninguém faltou, no total fomos 40 pessoas, dos quais 12 acompanhantes. Viajamos num autocarro de Castro Verde, cujo proprietário e condutor já é nosso amigo, em direcção de Lisboa. Feitos os habituais procedimentos viajámos num avião da companhia aérea Portugalia até Madeira. Um avião pequeno e mais confortável que pensava, até tivemos direito a um segundo pequeno almoço. Chegámos já depois do meio-dia, fomos recebidos com sorrisos largos por elementos do nosso coro amigo. Feitas as apresentações, saímos do aeroporto internacional, que fica perto de Machico, em direcção a Funchal. Bem, já tinha ouvido falar nos túneis, já me tinham dito que a Madeira mais se parece com um queijo suíço, mas tantos e tantos túneis não esperava. Só para terem uma ideia, a viajem antigamente da Calheta até Funchal demorava três horas, agora faz-se em pouco mais de meia hora.
Cada metro quadrado parece ter uma bananeira plantada. Foi a primeira vez que tinha visto uma árvore destas. Também não sabia que a própria banana cresce ao contrário, cresce de baixo para cima pendurado no casco.
Almoçámos num restaurante no “Edifício 2000”, oferecido pelo coro amigo. Um restaurante de self-service, mas serviu comida de boa qualidade e saborosa.
Novamente no autocarro, a primeira viagem levou-nos até uma pequena elevação de nome Cruz de Pico, depois a uma zona já no Funchal nomeada Lido junto ao mar, a seguir o autocarro levou-nos ao nosso alojamento, uma Pousada da Juventude de nome Centro de Juventude Quinta da Ribeira, no Funchal. Foi o alojamento mais económico encontrado pelos organizadores locais para a nossa dormida, facto que se compreende, já que a crise está em todo o lado. Inicialmente tivemos alguns receios que se revelaram infundados. Até por estarmos em quartos de seis pessoas, fortaleceu a amizade entre nós.
À noite partimos à descoberta de Funchal, para encontrar um restaurante que nos agradasse. Decidimos entrar no estabelecimento “Mondego Restaurante”, um nome que aparentemente não tem nada a ver com a Madeira, mas servia comida local. Bem, claro, comemos a famosa espetada madeirense, carne de vaca grelhada no espeto. Com sopa, entrada e sobremesa fiquei muito cheio, estava muito bom e recomenda-se. Descobri a cerveja Coral, fabricada na Madeira, mas como não gosto de álcool, provei uma sem essa substância e de cor preta. É muito boa, não tem este sabor algo desagradável da cerveja sem álcool. Depois de uma jantarada dessas e pela hora que nos tínhamos levantados de manhã da cama, toda a gente se deitou cedo. Bem, só um é que dormiu, mas ressonou tanto, que mais parecia uma orquestra! Depois de dúzias de tentativas lá conseguimos dormir.

Dia 12, visita ao concelho da Calheta
Tomado o pequeno almoço na Pousada, partimos até a Calheta. Mais túneis atrás de túneis, uma gigantesca obra da engenharia, necessária para o desenvolvimento da Madeira.
Fomos recebidos pelo vice-presidente da CM da Calheta no salão nobre desta terra. Depois da troca de galhardetes, cantámos uma peça nossa em honra do acontecimento.
Seguiu-se uma visita à praia da Calheta, a única praia da Ilha da Madeira com areia fina, trazida de Marrocos. Neste dia com alguma chuva a praia estava vazia, mas o que me impressionou são as enormes falésias que se erguem sobre a praia. Assustadores, não raramente cai uma pedra em cima das casas. Mas na sua maioria as falésias estão seguras com uma forte rede.
Visitámos ainda a Igreja Matriz da Calheta. Um tipo de igreja que gosto, pequena e do séc. 17, e estava a ser restaurada. O ponto alto desta manhã de “sightseeing” deu-se na visita prolongada a uma fábrica de transformação de cana de açúcar de nome Sociedade Engenho da Calheta. É uma fábrica – museu de produção de aguardente, mel e bolo de mel, tudo a partir de cana de açúcar, produzida na Madeira. Um trabalho duro e de 24 horas com turnos rotativos, porque a cana não cresce todo o ano. Após uma prova de “Poncha”, outro produto da fábrica e do bolo de mel, onde aproveitei para comprar um exemplar, saímos para almoçar.
Foi num bom restaurante na freguesia dos Prazeres de nome “O Parque” onde comemos à farta o já aqui citado espetado. Depois entramos na “Quinta Pedagógica dos Prazeres”, um pequeno jardim botânico com animais, mais vocacionado para crianças.
Viajámos de autocarro pelo planalto de Paúl da Serra, até cegarmos a Porto Moniz. Numa prolongada paragem deu para visitar as muitas razões que tornam esta terra única no mundo português. Parámos ainda em São Vicente, para mim a terra mais bonita visitada por nós na Madeira. Rodeada de falésias, com uma bonita igreja, lembra-me a Áustria. Até Ribeira Brava foi um instante, atravessando um longo túnel de três quilómetros, mais uma vez mostrando a necessidade destas obras. Depois ainda uma visita à praia da Ribeira Brava, onde conheci um bolo de requeijão de nome, penso eu, cajado, muito bom.
Foi um dia cheio de impressões novos, para quem conheça a Madeira estou a contar nada de novo, mas para mim foi óptimo.

Dia 13, dia de emoções e de canto.
Logo cedo partimos em direcção ao “Monte”, um lugar de peregrinação com uma igreja de nome Nossa Senhora do Monte e com um excelente jardim, o “Jardim Tropical do Monte. Á primeira vista parecia muito grande, no mapa fornecido à entrada já parecia mais pequeno, mas ao entrar, minha nossa. Tanta coisa para ver, para admirar. Lagos com peixes, jardins de plantas de todo o mundo. Árvores a perder de vista. Eu então, adoro árvores. Perdi-me ali em pensamentos e sonhos. Sentei-me num banco, até aparecer um gato a querer festinhas. Isto lembrou-me de uma certa pessoa, senti aí a falta dela! Pensei assim: Este jardim é um sítio ideal para namorar, onde a beleza da paisagem compete com a beleza da pessoa que está ao teu lado. Bem, já fechei este livro da minha vida, assim eu pensei, mas uma coisa é a razão, outra coisa é o coração, enfim....
Mas adiante! O jardim alberga ainda exposições muito valiosas de esculturas africanas e de minerais de todo o mundo. Vale a pena de ver com muita atenção!
Seguiu-se um almoço no concelho da Camacha, numa viagem muito bonita pelos vales verdes da ilha.
Bem, fomos à Madeira para cantar, não foi? Foi! Na Ponta do Sol deu-se o encontro, ou reencontro com os outros três coros. No já anteriormente referido Centro Cultural John dos Passos conheci os restantes elementos do coro que nos convidou, destacando a maestrina e amiga da minha amiga aqui dos blogues Trequita, Maria dos Anjos Nóbrega Freitas, que também falava alemão. Uma pessoa muito simpática e muito profissional que ajuda a divulgar a música coral madeirense.
Conheci também o virtuoso musical João Victor Costa, conversei muito com ele em alemão, língua que fala bem. Cantor, compositor de inúmeras obras, entre elas o hino da Madeira, professor – you name it! E ao mesmo tempo uma pessoa extremamente simples e humilde, gostei imenso de o ter conhecido!
Os restantes coros foram o já referido coro Grupo Coral do Arco da Calheta, o Grupo Coral da Casa do Povo de Campanário cuja maestrina também é a Maria dos Anjos e que tem uma parceria parecida com o quarto coro, um coro feminino vindo da Alemanha, o Frauenchor Metzholz 1993. Este último tem uma história interessante. Nasceu a partir das esposas dos elementos de um coro masculino da mesma zona, e cantaram canções bastante interessantes, que claro, muito poucos entenderam.
O concerto propriamente dito foi infelizmente com pouco público da zona, mas valeu pela assistência dos outros coros e seus acompanhantes, entendidos na matéria. Fomos os últimos a pisar o palco, tivemos muito sucesso!
O jantar, ao ar livre, foi oferecido pela CM da Ribeira Brava nesta mesma localidade.

Dia 14, dia de caminhada e de novo concerto
Como disse, queira fazer uma caminhada! Mas para onde? Comprei um boné perto da Marina, andei em frente até chegar ao sítio onde parte o teleférico. Olhei de lado para ele e disse, o que este sabe fazer também eu sei! E fui a pé até ao cimo do “Monte”!! Só eu, pensei em desistir, tal subida que foi. Cheguei ao limite das minhas forças, qual velho! Chamem-me o que quiserem, certamente que não há muita gente que consegue subir uma colina de 550 metros de altura em pouco mais de duas horas. Quase lá em cima, pensando que já estava, perguntei a uma senhora quanto tempo ainda faltava. Cinco minutos, de carro!! Mais um esforço, e cheguei! Todo suado e cansado, mas consegui! Podem chamar-me de louco, mas isto para mim foi uma valorização pessoal! Satisfeito desci pelo teleférico, achei o preço algo exagerado, mas claro, só vai quem quer.
De tarde cantámos numa belíssima sala de espectáculos na Calheta, o Centro das Artes – Casa das Mudas. É considerada uma das melhores salas ao nível de espaço e equipamento de palco da Europa! Não estou a exagerar, mesmo só visto. Com uma plateia algo reduzida, ca. de 190 lugares, mas o palco mete o nosso Pax Julia no bolso, enorme e tudo do bom e do melhor. Bem, no concerto aconteceu o que raramente nos acontece. Não sei se foi por estarmos tão deslumbrados pela grandeza da sala e pela paisagem onde ela se situa, acima de um monte bastante alto, mas tivemos de recomeçar a primeira peça. Bem, o resto correu muito bem, até tivemos que repetir uma delas, mas a desejo do público, que aí já apareceu em maior número. No fim o nosso maestro mostrou mais uma vez a forte e boa personalidade que tem. Em vez de nos reprimir, elogiou-nos. Isto tocou-nos bastante, ficámos um grupo muito mais coeso e amigo.
A seguir jantamos, ou melhor, banqueamos num hotel de luxo, oferecido pela CM da Calheta. Sensacional!

Dia 15, dia da partida....
Uma manhã livre, aproveitei mais uma vez para caminhar um pouco. Fiquei vermelho, esqueci-me do boné! Perto das cinco de tarde saímos para o aeroporto, antes ainda paramos na auto-estrada para ver Machico e o Zona Franca da Madeira. As despedidas foram muito dolorosas, convertemos a canção Coimbra tem mais encanto em Madeira tem mais encanto.
No dia anterior não tive oportunidade de me despedir da maestrina e de Vitor Costa, as minhas desculpas. Se alguém dos coros da Madeira ler estas linhas, por favor, transmitam este facto a eles!
Já no avião conheci o presidente da casa de Moçambique em Lisboa, quem sabe, se um dia não vamos dar um concerto nas festas deles!
Chegamos a Beja pouco depois da meia noite, já cheios de saudades. Realmente, foi espectacular. Eu sei, estou-me a repetir. Mas não posso agradecer vezes suficientes pelo belo tratamento que tivemos na Madeira. Mais uma vez, muito obrigado e até a próxima!!!

Muito ficou por contar aqui. O texto já vai muito longo, o maior que alguma vez postei! Faltou falar dos alemães, há muito tempo que não falava tanto alemão, faltou falar de muitas outras impressões que tive naquela ilha, falar das gentes dela. Foram as minhas férias deste ano, não tenho neste momento possibilidade para mais. E mesmo estes cinco dias faltei aqui a muito custo. Não pelo que me custaram estes cinco dias, mas por não ter trabalhado. Mas valeu a pena! E se valeu. Ficará na minha memória para contar aos meus netos!

18 Comments:

At 16 maio, 2006 22:05, Blogger Unknown said...

Isso é que foi passear! Boa Vida!
:)
Eu já sabia que iam gostar, eles aqui tiveram muito cuidado a organizar tudo.
Fiquei estupefacta, subiste ao Monte a pé? É demais, é que além de ser sempre a subir é muito longe...
Quanto aos alemães, eu bem te tinha dito que aqui havia muitos, e tu não vieste aqui onde vivo (Caniço) aqui ouve-se falar alemão quase tanto quanto português!
Espero que tenha dado para relaxar e começar um novo capítulo da tua vida com mais força :)
Bjokitas

 
At 16 maio, 2006 22:26, Anonymous Anónimo said...

muito bem ....gostei de ler...deves ter destressado á brava...já tinhas falta disso né?
Acho que bem mereces pá.!
prá frente e força...
Agora vamos a bulir...também é o que a malta mais sabe fazer..né?
olha dia 27 de Maio tens nova oportunidade de mais uma vez participares num evento que gostas...uma CAMINHADA às Ruinas de Pisões...lá se encontramos..quem sabe?

 
At 17 maio, 2006 00:09, Blogger Unknown said...

Como a Trequita, não lhe disse que ia gostar? Já lá fui umas quantas vezes e nunca me farto! E agora pôs-me inveja :-P

Grande Abraço!

 
At 17 maio, 2006 01:10, Blogger Zig said...

trequita:
Nem mais, boa vida, e ao contrário que por vezes parece, também gosto de viver!

A organização foi óptima, quem "tratou" da gente (Fátima) merece os nossos aplausos.

Fui pelo caminho da lombada (acho que foi este o nome) que tem uma parte quase invencível!

Referi-me aos alemães do coro que veio da Alemanha. Foi ca. de uma hora de conversa, numa segunda visita à fábrica Engenho, facto que não referi no texto. Falei tanto que não apanhei nenhuma bebida, no fim ainda me deram um mas tive de o beber à pressa porque já todos se tinham ido embora.

Novo capítulo mas com os mesmos protagonistas, ao que parece. A ver vamos....

anónimo:
Bem, dentro da minha preocupante humildade acho que mereci, sim Senhor.

Dia 27 temos no Pax Julia um encontro de coros, não deve dar para participar nesta caminhada.

lune:
O tamanho assusta, mas já me disseram que é de fácil leitura.

Não achei que a Madeira seja turística em demasia. Claro que os anúncios nos restaurantes muitas vezes são primeiro em inglês e só depois em português, os textos em alemão estão cheios de erros, mas mantém a sua característica, em meu ver.

Comida, pois. Também lá comi bife de atum, por duas vezes. Fritos de milho também, ainda comi uma coisa que já não me lembro o nome, qualquer coisa com feijão, uns pequenos cubos do tamanho dos fritos de milho, mas com sabor a feijão. Sabes, não entendo absolutamente nada de comida.

Vou em frente, vou. Que remédio. As despesas apertam, as obrigações várias também. Não me posso dar o luxo sequer de ficar doente, como sabes, temos uma óptima segurança social, não sobra dinheiro para fazer um seguro privado de jeito. Enfim, para quê me queixar, fui eu que escolhi viver em Portugal!

o restaurador:
É verdade, estava um pouco com receio. Não por causa da Madeira, já sabia que era bonito. Também já sabia que o coro que nos convidou nos tratava bem, são excelentes pessoas, não posso agradecer aqui a cada um, correndo o perigo de me esquecer de algum.
Tive receio de me ir abaixo, com tanta felicidade à minha volta. Tive um pequeno percalço, mas já passou. Sentia me sozinho num grupo enorme. Mas pensei, grande parvo. Nunca aprendes? E lá me passou!

 
At 17 maio, 2006 10:41, Blogger RCataluna said...

Ainda bem que correu tudo bem! Muitos parabéns pela referência ao teu blog no Correio Alentejo!

Abraço!

 
At 17 maio, 2006 10:51, Blogger Zig said...

rcataluna:
Não sabia que o meu blog era o "visado" desta semana nesse jornal. Ainda não li, mas estou com curiosidade.

 
At 17 maio, 2006 13:48, Blogger Unknown said...

Ainda bem que gostaste, que te divertiste, e que tudo correu bem.
Eu estive na madeira já faz uns anos e achei a ilha bonita, mas tudo demasiado caro...o ano passado fui conhecer a parte que faltava, Porto Santo.

 
At 17 maio, 2006 15:32, Blogger Zig said...

cruzeiro:
Nisso tens razão, é caro! Numa zona turística como essa é normal. Por exemplo, comprei um boné que me custou 7,5 €!
Porto Santo acho que não me atrai, é só praia, isso temos aqui também. O que mais me atrai na Madeira são as serras.

 
At 17 maio, 2006 21:47, Blogger Unknown said...

De facto Porto Santo não tem muito que ver, numa manhã dás a volta à ilha inteira...eu fui para descansar e aproveitar a praia e umas massagens em promoção no spa. ;-)
A zona é menos "turistica" e o povo bem mais simpático, para além de muito mais barato...:)

 
At 24 maio, 2006 01:49, Blogger Uxka said...

É o que dá passar montes de tempo sem visitar os blogs do pessoal... caramba, estiveste aqui! E há tão pouco tempo. O que eu quero dizer é que se eu tivesse dado por isso talvez tivesse dado para te arrastar para uma Levada. É indispensável para quem vem à Madeira. O que nos rimos cá em casa da tua subida A PÉ até ao Monte! Ah, os bolinhos de requeijão de que falas devem ser as "queijadas", é o bolinho por excelência da ilha, além do bolo de mel, claro. Tenho pena de não te ter conhecido mas vai ficar para a próxima. Beijocas

 
At 01 junho, 2006 14:48, Anonymous Anónimo said...

Sinto-me feliz por ter passado bem, aqui na Ilha da Madeira. Tem que visitá-la mais vezes,acaba por escrever um livro. Esta ilha é pequena, no meio do oceano.Com tantas supresas e tanto por descobrir. Esta é uma das ilhas dos descobrimentos,a pérola de Portugal.

 
At 02 junho, 2006 09:37, Anonymous Anónimo said...

A areia fina da praia da Calheta é oriunda da ilha do Porto Santo e alguma de Marrocos.A areia do Porto Santo é muito mais clara, fina e aprazível.
A percentagem é de 75%/15%.

 
At 02 junho, 2006 23:25, Blogger Zig said...

cruzeiro:
Só agora vi esses comentários.
Como já tinha dito, para mim, praia não chega, não gosto de "secar" horas e horas aí. Mas para quem gosta, Porto Santo deve ser bonito.

uxka:
Olha, o nosso coro tem outro convite da Madeira, de um outro coro, mas agora não me recordo do nome.

Pois, falaram-me dessas levadas, e para quem gosta de caminhar como eu, de certeza que tinha gostado muito!

Mas é mesmo verdade que subi este Monte, ou não acreditas?

O bolo de mel não estava lá muito bom, talvez fosse do voo, não sei.

Numa próxima ida minha à Madeira temos que combinar alguma coisa!

Anónimo:
Pois eu ia, se não fosse o dinheiro, é que isto não está fácil.

Sobre a areia da Praia da Calheta foi a informação que nos deram, por isso, não sei!

 
At 09 março, 2007 16:26, Anonymous Anónimo said...

Ola,meu nome Rita Sousa, Vivo em Londres-inglaterra, estava a ler ago online em que trouxe o seu blog e adorei, nasci na Madeira vou sempre de ferias,mas ja nao la vou a dois anos! irei neste de certeza nem que me demita do emprego ca ! Li todo o seu Texto, senti como se estivesse a seu lado nessas suas ferias/visita, sinto-me como que tenha as mesmas emocoes que obteve, admito que emocionei me em tudo que escreveu, no respeito que tem e mostrou por tudo e todos,pela descriccao cuidadosa e detalhada, Adorei a saber que se sentiu bem, em familia,que nao foi mal tratado, que se sentiu a vontade, que soube falar e entender a lingua,conviver com estranhos de inicio ams que tornaram muito amigos no fim,Tenho a certeza que o sonho de todos Madeirenses seria que todos os Portugueses uma vez em suas vidas conhecessem esta Ilha territorio de Portugal.MUITO OBRIGADO DO FUNDO DO MEU CORACAO!

 
At 10 março, 2007 13:26, Blogger Zig said...

Rita Sousa:
Fico muito contente por ter gostado deste texto. Oxalá que consiga visitar a sua terra este ano!

 
At 14 setembro, 2007 11:38, Anonymous Anónimo said...

É ao fazermos as levadas e veredas da madeira, que conseguimos ter um pmaior precepção da natureza da ilha. Paisagens unicas qie serviram de fundo para filmes de hollywood e de propaganda para o turismo da ilha e do país com a natureza intacta. É a menina dos nossos olhos.

 
At 14 setembro, 2007 11:39, Anonymous Anónimo said...

Ah, já me esquecia! Obrigado pelo post genial. Nem todos vêm a Madeira com um espirito de mente aberta para absorver o que cá temos. Somos diferentes, mas somos todos portugueses. Abraço e quando possa, regresse à nossa terra.

 
At 14 setembro, 2007 12:51, Blogger Zig said...

césar:
Ainda hoje falamos muito desse tempo que passámos na ilha da Madeira! Se pudesse, voltava lá quanto antes. Mas falta o mais importante....

 

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