terça-feira, 7 de novembro de 2006

Taser


Afinal havia outra! Esta emblemática canção de Mónica Sintra parece ter sido um dos factos que “facilitou” a libertação do Padre Júlio Lemos das mãos dos sequestradores na prisão de Pinheiro da Cruz! Pelos vistos esses reclusos não vêm televisão e não sabiam que existe agora uma nova arma ao dispor das forças de segurança portuguesas, o taser. Esta “outra” arma produz no seu interior uma voltagem de ca. de 50 mil Volt que é lançada contra um malfeitor. Ou é “aplicada” directamente ou então, como neste caso, através de uma corda condutora à electricidade. Essa corda, ao embater num indivíduo, provoca naturalmente um choque eléctrico que o imobiliza de imediato. O padre, ao ser entrevistado por uma rádio cristã, até brincou com este facto dizendo que levou também uns pequenos choques. É que, pelos vistos, os sequestradores saíram da prisão com o padre no meio dos dois e queriam chegar até um carro preparado para a fuga, mas claro, um carro das autoridades. Ao lado da capela e da porta estavam dois grupos de uma força especial à espera deles e dispararam esta nova arma que imobilizaram os dois reclusos. Uma cena digna de um filme, mas foi real! Ainda bem que houve um final feliz....

Ainda queria falar de uma questão técnica. Essa arma produz, como disse, uma voltagem de ca. de 50 mil Volt. Mas ao tocar numa pessoa, ou então, num outro objecto, essa voltagem reduz-se até ca. de 1500 Volt, mas ainda é suficiente para deixar fora de combate qualquer pessoa. Não é a voltagem em si que provoca os danos mas é o embate, ou o choque que é provocado por essa arma. É que sei do que falo! Os televisores com cinescópio têm no seu interior até 35 mil Volt! Por vezes, por descuido “apanho” um choque desses e posso afirmar que aquilo dói mesmo, uma pessoa fica numa espécie de apatia, parece que o mundo parou. Não é letal, mas dá moça, lá isso dá....

Foto daqui

P.S. Desejo ainda rápidas melhoras à amiga ciprita!

5 Comments:

At 07 novembro, 2006 18:17, Anonymous Anónimo said...

Eu também gosto dessas que dão moça...

 
At 07 novembro, 2006 19:54, Blogger Zig said...

contraciclo:
Ou daquelas que ficam na memória....

 
At 07 novembro, 2006 21:36, Blogger RCataluna said...

Neste caso do rapto houve uma coisa que me fez muita confusão: o modo como alguma imprensa explicou como se resgatou o padre e neutralizaram os raptores. As forças de segurança não deveriam manter sigilo sobre este tipo de operações? Por uma questão de segurança e de bom senso? Cheira-me que vem aí inquérito para averiguar onde estava a fuga de uma informação que, aparentemente, não é muito importante. Só aparentemente.

Abraço!

 
At 07 novembro, 2006 21:41, Anonymous Anónimo said...

Caro Zig
Experimente andar na minha carrinha que logo vê o esticão que leva ao sair dela e fechar a porta. Até faísca!!! E se “fintamos o carro fechando a porta com o pé quem leva a “dose” é a 1ª pessoa que cumprimentamos. Até fica dormente!! E de nada adianta aquela “tripa” de borracha que as oficinas colocam no chassis, a tocar o chão, teoricamente para deixar conduzir a electricidade estática. E os carrinhos do supermercado? Felizmento não tenho alterações da condução cardíaca, mas há quem as tenha!!!
Ana Cristina

 
At 08 novembro, 2006 00:23, Blogger Zig said...

rcataluna:
Também estranhei este facto. Agora alguns malfeitores já saberão como se proteger contra estas armas, não o digo aqui para não fazer parte desses malfeitores....

Ana Cristina:
Esse caso é muito simples de resolver. A maneira mais fácil é ANTES de pôr o pé fora do carro pegar com a mão na porta, mas numa parte metálica, ficar com a mão na porta e SÓ depois pôr o pé no chão da rua!

Para se "descarregar" contra um objecto seja qual ele for, pegar por ex. na chave de casa e fazer essa descarga através dessa chave.

Mas neste tempo chuvoso pode estar descansada! O seu corpo não se vai carregar com essa malvada electricidade estática....

 

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