terça-feira, 31 de outubro de 2006

Para variar... - Liga dos Campeões - Queixa

Em quê ficamos? O governo afirma, na voz do PM, que os sindicatos aceitaram as propostas sobre o avanço nas carreiras dos docentes, pelo menos ainda não disse que se tinha enganado. A FENPROF já no fim desta tarde disse que está em desacordo absoluto com o governo sobre estas propostas e promete lutar com mais protestos. Mais, ainda diz que foi o processo mais anti-negocial de sempre. Lembram-se, o PS, nos governos de Guterres, teve sempre em alta consideração a palavra “diálogo”, fazendo mesmo que essa palavra fosse a mais dita pelo respectivo boneco da contra-informação. E hoje? Será que o diálogo passou a autista? Será que esse defeito com que foram acusados sempre os governos da direita passou agora também para o PS? Seja como for, todas essas trocas de palavras como os que se assistiu hoje entre representantes do governo e sindicatos só significará uma coisa: mais greves, e com isso, mais prejuízo para aqueles que não têm nada a ver com isso, os alunos!

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O Sporting Clube de Portugal empatou hoje a zero com os bávaros do Bayern de Munique. Com esse resultado os nórdicos passam a ter 10 pontos e já têm a passagem garantida para a próxima fase, enquanto o Sporting é obrigado a vencer o Inter de Milão a 22 de Novembro na Itália. Esses por sua vez foram à Rússia vencer de uma forma surpreendente o Spartak de Moscovo. Não vi grande parte do jogo, mas os leões entraram confiantes e não se deixaram impressionar pela enorme massa associativa dos alemães. O resultado do Sporting até pode se considerar positivo, empatar em casa de uma das melhores equipas da Europa, mas a vitória dos italianos baralha as contas neste grupo já que o Inter já estava quase dado como “desaparecido”. Amanhã é a vez do meu FCP derrotar o Hamburgo na Alemanha (oxalá que sim) e o Benfica ganhar ao Celtic (acho que sim!).

Miguel Sousa Tavaras entregou uma queixa à PJ contra um anónimo. Nada de especial até aqui. Mas essa palavra, anónimo, lê-se muitas vezes nos blogues nas caixas de comentários. Bem, no blog “freedom to copy” um anónimo disse que essa conhecida figura da comunicação social “plagiou” partes de um outro livro para o seu último livro “Ecuador”. Para nós bloguistas, os factos da queixa e as suas razões são quase sem interesse, é que alguém vai ser acusado sobre o que escreve nos blogues, mesmo com um pseudónimo, para toda a gente ler. Ora, este caso pode-se tornar um exemplo para toda a blogosfera portuguesa! Agora imaginem se todos os anónimos fossem acusados pelo que escrevem seriam necessários legiões de agentes da PJ para a investigação. Curiosamente o blog em causa hoje está em branco, literalmente! Porque será?

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Bem, para finalizar, pelo menos para hoje, preparem-se desde já para a minha festa de aniversário do meu blog na próxima Quinta-feira. Aqui não há anonimatos, toda a gente sabe quem sou, e, afirmo com convicção, sinto-me bem assim!!!

2 Comments:

At 31 outubro, 2006 23:35, Anonymous Anónimo said...

Tivesse o Sporting a experiência e a matreirice das grandes equipas e talvez hoje pudesse estar a disputar a liderança do grupo teoricamente mais difícil para as equipas portuguesas nesta edição da Liga dos Campeões. Foi a falta desses suplementos essenciais nas equipas de futebol de alta competição que impediu o Sporting de ganhar em Moscovo (onde empatou 1-1), de ganhar hoje em Munique (onde empatou 0-0) e de empatar ou ganhar ao Bayern em Alvalade (onde perdeu por 0-1). Independentemente disso, a equipa leonina está a fazer uma excelente campanha nesta Liga dos Campeões, pois já facturou quatro pontos em jogos com os gigantes Inter de Milão e Bayern, dando uma boa imagem externa do futebol português do presente e, sobretudo, do futebol português do futuro, mostrando novos valores que, no início da época, não estariam equacionados, como são os casos de Miguel Veloso e Yannick Djaló. Um Sporting que pratica um futebol positivo, um “futebol honesto”, tão honesto que revela a falta de tal “matreirice”, que as grandes equipas exploram em muitas situações de jogo, em particular nas jogadas de bola parada. Um futebol que em Munique vulgarizou o Bayern, mas a que faltou sempre uma pontinha de qualquer coisa – ora um pouco mais de força física, ora um pouco mais de velocidade sobre a bola, ora um pouco mais de discernimento, ora um pouco mais de gente na área adversária... – para fazer o golo tão desejado. Ainda assim um Sporting pouco feliz, que nos dois jogos com os alemães chutou a bola contra a barra e o poste adversários. E se esses dois pontapés tivessem resultado em golo, as contas desta Liga dos Campeões estariam agora muito favoráveis à equipa portuguesa. Mas, como diria o célebre Malcolm Allison, “em futebol, o ‘se’ é apenas uma palavra”. E não adianta exaltar vitórias morais. Adianta, isso sim, continuar a aplaudir esta equipa, que, ainda este ano, vai dar muitas alegrias a todos os sportinguistas. De resto, continua tudo em aberto nesta Liga dos Campeões.

 
At 31 outubro, 2006 23:53, Blogger Zig said...

o leão da estrela:
Caramba! Ainda mal meti este post e ainda o estava a acertar, já foi colocado um comentário! Obrigado!

Faltou-lhes neste jogo aquilo que os bávaros tiveram cá em Portugal: a sorte dos campeões. Mas o Sporting tem e sempre teve um grande problema! Para adquirir experiência e maturidade a nível internacional é necessário estabilidade. Essa só se consegue ao fim de muitos anos. As equipas portuguesas, à excepção do meu FCP, não têm essa visão, não têm um plano ao longo prazo. Em primeiro lugar vem sempre o campeonato nacional, logicamente. Só que, quando não são campeões nacionais, ou vai-se embora o treinador ou então como muitas vezes acontece, toda a direcção do clube se demite. Assim não vão lá, não senhor!

 

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