segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Sem tempo....

Prometi, mas não vou cumprir! Quis falar aqui dos “Dias de”, mas não tenho muito tempo. No entanto, posso remeter os meus leitores ao que escrevi no ano passado, é que, pouco se alterou (musicalmente) na minha pessoa, exceptuando que neste momento estou um pouco (muito pouco) mais avançado nos meus estudos musicais (falta alguém que “puxe” por mim...).

Para quem não sabe, comecei há algumas semanas com uma nova (velha) rubrica, as Músicas da minha Vida. Tudo bem ordenado tal qual “alemanito certinho”, há “manias” que não perco por mais anos que vivo em Portugal!

Só e apenas mais um assunto: As praxes. Aparentemente, parece ser um mal necessário, uma estupidez enraizada em Portugal, só igualável às touradas! Mas, como em tudo, há um lado bom e um lado mal (menos nessas touradas....) em tudo! Depois dessa excelente iniciativa da limpeza da Mata dos Alemães (para mim continua a chamar-se assim!) que nem merecia esse malogrado nome de praxe, vi hoje, assim de “raspão”, precisamente o contrário! Não vou indicar aqui qual foi o estabelecimento de ensino (para os mais entendidos basta saber que fica no meu caminho diário), porque senão, vão cair-me logo em cima! Vi um desses “praxadores” todo “embalado” na sua túnica universitária (que neste caso não merecia exibir) a puxar um “praxado”, vestido de mulher (do tipo woman in red), maquilhado, de tipo escravo, ou melhor, escrava. O absoluto e total cúmulo da estupidez! Tenho dito!

4 Comments:

At 02 outubro, 2007 09:24, Blogger jocasipe said...

Epá, cuidado não apanhes todos os tiques do Socrates!
Tb tenho visto praxes desse género.

 
At 02 outubro, 2007 12:58, Blogger Zig said...

jocasipe:
Ele tem dezenas de assessores muito bem pagos para esse efeito!

Realmente, com tanto que se tem falado sobre essas praxes, não sei porquê é que continuam a acontecer!

 
At 03 outubro, 2007 19:34, Blogger Unknown said...

Durante o meu percurso universitário passei por dois estabelecimentos de ensino superior da nossa cidade, 3 anos num e 4 noutro. Sempre fui anti-praxe, não nego que no 1º estabelecimento de ensino tive alguns amargos de boca à conta de ser o bicho raro lá do sítio!
No meu segundo curso ninguém me obrigou a nada embora fosse a única aluna anti-praxe da minha turma.
Esse aluno que viste ser praxado só o foi porque aceitou submeter-se a esse ritual de estupidez gratuita!

 
At 03 outubro, 2007 20:49, Blogger Zig said...

trequita:
Na tropa aconteceu-me algo semelhante. Num dos cursos tentaram-me praxar, só que, nada feito! É que, na altura era um barra em Karaté! Mas depois, e para não ficar mal na fotografia, lá deixei me praxar o que constava em cortar todos os botões da farda....

Esse aluno em causa, se calhar só se deixou praxar porque não tinha outra alternativa. Curiosamente, vi esse mesmo aluno um dia depois, numa outra ponta da cidade, com uma faixa qualquer ao corpo com alguns símbolos espetados e com uma cara de sete dias de chuva! Pudera...

 

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