Curtas e longas

No dia de hoje, 1 de Outubro, acumulam-se três “Dia de”! O mais conhecido, o Dia Mundial da Música, tem naturalmente mais relevância para mim. Comemorado um pouco por todo o mundo, em Beja, tanto quanto sei, não há eventos para assinalar essa data. Comemora-se ainda no dia de hoje o Dia Internacional do Idoso, assinalado com a inauguração do Centro Social do Lidador, perto do Castelo. Mas ainda há mais um! Sabiam que hoje é o Dia Nacional da Água? Também não fazia ideia. Bem, de todos esses “Dias de” falarei melhor esta noite.

Tenho andado um pouco fora das actualidades nacionais (do PSD já nem falo...) e internacionais, maioritariamente devido à nossa presença no Festival do Amor. A chuva estragou os planos a muita gente! O Rouxinol Faduncho teve que ir cantar (bem, muita gente acha que ele realmente canta, mas essa é outra história....) à caravana dele, a peça de teatro do domingo à tarde no Pax Julia teve pouco público, e muitas barracas na Praça da República nem abriram nesse dia. Nós encerramos portas por volta das 15 horas, é que, com tão pouco movimento não havia necessidade em ficar aberto. Mas, para o meu amigo Vítor Silva, o evento foi um sucesso. Parabéns Vítor, (talvez) daqui a 2 anos há mais!

Futebol. Esse desporto que movimenta massas esteve em alta este fim-de-semana, ou não houvesse dois derbies na primeira liga (recuso-me a chamar essa liga pelo nome!). Na invicta, uma vitória clara do FCP, clube que actualmente não tem adversário a altura em Portugal. Em Lisboa ficaram por marcar penalties, o que resultou numa enorme contestação aos árbitros. Por entre exigências de desculpas e pedidos de explicações (com muita tranquilidade...), quando é que essa gente entende que se tem que inovar na arbitragem futebolística. Uma sugestão: Semelhante ao râguebi, porquê é que não se faz uma experiência, uma espécie de jogo “piloto” em que se mete outro árbitro à frente de um écran de TV onde ele pode recorrer às imagens gravadas do jogo a decorrer, e onde pode interferir, ou a pedido do árbitro em campo, ou por iniciativa própria. Claro que seria para inglês (nesse caso, para suíço) ver, mas que acabaria de vez com essa dúvida se é possível, ou não, recorrer a esse método de arbitragem. Mas, se esse método fosse implantado, o quê é que sobraria para os jornais desportivos escrever?

Birmânia, ou melhor, Myanmar. É estranho que após tanta revolta popular a dita comunidade internacional ainda não tenha se manifestado com mais rigor. Sabem porquê? Porque o gigante amarelo, a China, apoia o regime militar desse país! Um país repleto de recursos naturais como gás natural, é explorado ao máximo para ajudar o enorme crescimento anual dos chineses. O povo vive no mais profundo isolamento e pobreza, não há internet, ligações telefónicas para o exterior são uma raridade, telemóveis nem vê-los, automóveis são apenas para alguns e a TV é do estado. Mesmo com todo esse isolamento, esse país de mais de 200 diferentes etnias revoltou-se, mas temo que se fica por aqui, temo que se vá isolar mais ainda para gáudio dos chineses que assim podem explorar ainda mais os seus recursos!