Dalai Lama - Novo Ano Escolar

Dalai Lama está em Portugal! O líder espiritual tibetano visita pela segunda vez o nosso país. À chegada a Lisboa, numa conferência de imprensa desvalorizou o facto de não ser recebido oficialmente por nenhum elemento do governo português. “Não quero criar embaraços”, disse o religioso budista, “o propósito da minha visita é promover o valor humano e a harmonia religiosa”! É que, internamente, o sempre atento Paulo Portas do CDS/PP criticou há dias este facto, e externamente, a China fez saber que não vê com bons olhos essa visita, já que Portugal tem actualmente a presidência europeia. Ora bem, os chineses não aproveitaram uma excelente oportunidade em terem ficado calados, e, se eu fosse esse líder espiritual, ficaria contente em não ser recebido por nenhum desses políticos....

Notícia e foto daqui

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Sete ministros, mais “engenheiro”, viajaram pelo país a “inaugurar” o novo ano escolar. Distribuindo computadores portáteis (made in China) e lançando Bandas Largas (não confundir com a Banda Gástrica), querem mostrar que este ano as coisas funcionam bem. E mais! A ministra desta área até anunciou que tem um sonho! I’ve got a dream! Tem a “ambição” de criar a obrigatoriedade do 12º ano escolar para todos. Bem, se actualmente nem sequer todos conseguem terminar o 9º, não sei como é que isso vai ser. Ela é que sabe. Qualquer das maneiras será uma óptima medida se passasse desse sonho! Mas, se calhar, essa medida não fosse mais do que uma fuga para frente, já que há cada vez menos alunos e cada vez mais professores no desemprego. Assim se matava duas moscas com uma tacada....

Como sempre, há divergências entre o governo e os sindicatos, até nesta questão. O novo ano lectivo começou com nota máxima para o engenheiro, mas para a FNE (Federação Nacional dos Sindicatos da Educação) não é bem assim. Foi feita uma distribuição dos professores muito à pressa, muitos lugares foram preenchidos à última de hora, e muitos ainda faltam por preencher! O governo “aposta na divulgação sucessiva de medidas que não passam de operações de autopromoção junto da opinião pública” escondendo assim as deficiências do início deste ano escolar.

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