terça-feira, 26 de junho de 2007

Soneto leve

Na hora mais serena penso em ti!
Na brisa amena, sinto-me leve;
Suave é o beijo do Bem-Te-Vi,
Visto este sonho que me embebe...

Remansos de mim, poesia se atreve
Vítima de nós, e eu vítima de ti;
Passos de letras, ainda que breve,
Correm de lentos, esmorecem aqui!

Neste poema, intemporal quimera
Leio e releio, qual infinita era...
Talvez te encontre naquilo que li;

Talvez te sinta, sinuoso poema...
Sigo o caminho de minha pena...
E a cantar, digo: Não te perdi!

(Cecília Rodrigues)