Dia Mundial do Ambiente
Hoje é assinalado o Dia Mundial do Ambiente. Não falo em comemoração, porque isso seria sinal que o mundo estaria melhor nessa área. Mesmo já havendo, por parte dos maiores poluidores mundiais, alguma abertura, a nossa mãe Terra está muito longe de ser salva. Nos EUA, que são os maiores produtores de agentes poluidoras, o seu líder (Cowboy Bush) já tem na sua preocupação (...) a questão ambiental, logicamente e necessariamente só porque a agenda política dele assim o manda. Porque pensando pela cabeça dele (duvido que seja maior do que um grão de soja....) nunca entraria nessas preocupações.
No entanto, em meu ver, a China polui muito mais do que os EUA, pelo simples facto de os valores de emissões de gases nas américas serem medidos e publicados, enquanto no gigante amarelo ninguém liga a essas questões. Produzir, produzir, produzir é o lema. Mas quando a porcaria já estala no chão que se pisa, têm que fazer algo para não sujarem os pés. Dito e feito, e ciente do mediatismo que se tem quando se fala sobre o ambiente num dia desses, um responsável do governo chinês anunciou que querem reduzir as emissões até 2010 num certo valor. Não entendi bem o número, ou a tonelagem que se quer reduzir, mas quando nem as autoridades oficiais sabem ao certo, ou pelo menos mais ou menos, quantas milhões de toneladas de porcaria as suas indústrias lançam para o ar ou aos rios, como é que querem diminuir essas emissões por um certo e determinado valor? Têm que começar em algum lado, pelo menos já querem começar, isso só por si já é um avanço.
Bem, por cá, no nosso cantinho à beira-mar plantado, e onde as autorizações para poluir mais se compram, cada um pode também fazer algo para ajudar o ambiente. Começa pelo desligar das luzes que não fazem falta estarem acesas, de encher a máquina de lavar roupa e louça até à quantidade máxima recomendada, de não acelerar muito na menina dos olhos da publicidade que é o automóvel e cumprir os limites de velocidade, ou então, tentar cumprir a velha frase dos 3 R’s, reduzir, reciclar e reutilizar. É simples. Reduzir nos exemplos anteriormente referidos, reciclar as garrafas de vidro e plástico (tirar o ar nos últimos...), ou então, como vou fazer daqui a pouco, levar os tinteiros gastos para um lugar onde os recolhem, como por exemplo nos CTT.
No que toca a reutilizar, a coisa se torna mais complicado. Vivemos numa sociedade de consumo, tudo que não presta, vai para o lixo. Mesmo se for para a reciclagem, seria melhor a sua reutilização. Falo agora em causa própria, embora não me falte trabalho, mas muitas vezes é melhor reparar a sua televisão avariada do que comprar uma nova. Para já, muitos modelos de há 7, 8 ou 10 anos são de melhor qualidade do que as novas, mesmo falando em LCD’s (que muitas vezes têm uma imagem que só visto....), por isso, e claro se a sua reparação for fiável, mais vale ficar com o velho aparelho mesmo correndo o risco que o seu amigo – familiar – vizinho o ache reaccionário ou antiquado já que na casa dele brilha um enorme LCD de não sei quantas polegadas, muito maior do que a sua sala o permite e com um consumo muito superior à sua velha máquina! Mas isso já é outra história....
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