Pós....

Depois dessa agitação emocional que avassalou este blog e consequentemente a mim, nada melhor do que voltar à realidade. Mas ninguém me pode impedir continuar a sonhar, porque, como já tinha como meu lema, o que seria a minha vida sem os sonhos, sem o sonho de um dia poder estar com alguém que realmente gosto. Mas, está prometido, um dia vou escrever melhores poemas....

Tanto quanto sei, vai ser hoje aprovada na Assembleia da República uma lei que “regule” o “estatuto” do cão na sociedade. Como sabem, sou um tanto faccioso nessa questão, só posso ser assim, já que faço parte activa de uma associação “canina”.

Para começar, oiço muito frequentemente em comentários tanto na rua como nos mídia a palavra cão vadio! Não são cães vadios, só são assim porque alguém os abandonou! São, portanto, cães abandonados!

Um cão quando nasce é um ser puro! Só se torna perigoso quando alguém o treina para tal! Já disse isso aqui várias vezes, vou continuar a dizê-lo, ninguém me vai impedir. Claro que há cães que só pela sua estatura metem medo, isso um cão sente muito bem! Esse cão, em situações digamos extremas, sabe aproveitar esse “estatuto” muito bem.

Mas não se pode generalizar este estatuto, o da perigosidade, a todos os cães dessas raças ditas perigosas. Onde é que um Boxer é perigoso? Por ter esse focinho, por se chamar assim? É mesmo uma das raças mais adequadas para estar com crianças, é do mais dócil que há.

Ataques! Claro que estou a favor que isso tem de ser punido, e quanto mais, de ser evitado. É inadmissível que isso pode acontecer nas ruas portuguesas. Mas, e ao contrário do que acontece em muitos outros países, o dono dos cães que ataca uma pessoa é apenas “multado”, ou seja, a culpa fica quase por inteiro com o cão, que vai ser abatido. Isso sim, vai ter de mudar!

Uma outra maneira de controlar a situação seria colocar um microchip logo à nascença. O círculo tem de começar no criador, ou na loja! Mas não basta só colocar essa identificação na orelha do bicho. O animal tem de ser devidamente inscrito na junta de freguesia da área, e quem tem de efectuar esse registo não é o dono, mas sim, o vendedor ou criador! Só assim essa medida se tornará realmente eficiente! Por outro lado, sabem quem é que tem um leitor dessa identificação canina? Só os veterinários, e nem todos o possuem....