Massacre - Desespero - Mais do mesmo!

Os últimos acontecimentos davam para três postagens diferentes, cada qual com a sua importância, digamos, o último nem por isso....

Primeira página em muitos jornais de hoje foi o massacre numa escola nos EUA. Só nas américas, diriam muitos! Mas para mim, este caso só indirectamente terá a ver com o “american way of life”, mas já lá vou. Tudo aconteceu no estado americano da Virgínia, que fica a sul da capital Washington DC. Um estudante sul-coreano de nome Cho Seung-Hui matou na universidade tecnológica desse estado 32 pessoas e depois terá de se suicidado. Foi o pior massacre desde dos anos vinte nos EUA, e aconteceu a apenas uma semana do oitavo aniversário de outro massacre, o de Columbine.

Mas como é que é possível acontecer uma coisa dessas, pergunta muita gente! Pois, como? Esse estudante de 23 anos residia nessa universidade que tem ca. de 25 mil alunos. É, portanto, uma universidade gigantesca que mete todas as universidades portuguesas num saco! Ali há estudantes de todas as partes do mundo, esse sul-coreano era apenas um deles. Primeiro assassinou um casal o que terá feiro a polícia pensar que se tratasse de um assassino passional. Mas duas horas depois fez refém um número ainda não esclarecido de alunos e professores, trancou as portas e começou com o massacre.

Até cowboy Bush se deslocou até ao local do massacre, para, como habitualmente, perder mais uma oportunidade em ficar calado! Ele é tanto um assassino como aquele sul-coreano, ou ainda pior. Só que, ele faz isso tudo com base “legal”, e não culpa colegas ricos como no caso desse massacre. Pois, com isso tudo vem outra vez acima a questão das armas, a facilidade em que se pode adquirir uma ferramenta mortal dessas nesse país. Para quando será proibida a venda livre de armas nos EUA, para quando?

É difícil dizer o que levou esta pessoa a cometer tal acto. Foi designado como calmo e solitário. Um tipo que não dá nas vistas, por assim dizer. Mas talvez tivesse tido uma daquelas infâncias normais de hoje em dia, um pai que lhe comprava todo o tipo de brinquedos violentos, como armas de plástico ou videojogos violentos. O rastilho normalmente começa assim!

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Bem, isto vai ser um post longo, as minhas desculpas! Foi primeira notícia, pelo menos em Portugal, um caso de desespero em Vila Nova de Gaia. Um ex-emigrante na Venezuela de nome Avelino Santos deslocou-se ao seu banco, o Montepio dessa localidade, para evitar que leiloassem a sua casa! Proprietário de uma sapataria, colocou na porta do estabelecimento um papel que dizia: fechado devido ao falecimento de um familiar. Não se sabe o que aconteceu dentro desse banco, mas a certa altura terá ficado lá sozinho, até uma exagerada força policial o “dominou”. Mal, em meu ver, o aparato televisivo no local e a transmissão da detenção do homem que pouco dignifica a comunicação social.

Certamente que não é caso único em Portugal. Há muita gente com a corda na garganta, muita gente que não consegue dar conta das despesas gerais. Os juros aumentaram novamente o que também não facilita a coisa! Dizem os especialistas que os meses de Abril e Maio são os piores neste âmbito, muita gente não pensa bem antes de adquirir um crédito, não pensam como o vão pagar! Claro, nada justifica os actos desse homem do norte, mas dá que pensar!

Finalmente, e para finalizar, a novela em torno do licenciamento do nosso PM. Já cheira mal, eu sei. Por isso, deixei esse assunto em último! Pois, para hoje estava agendada uma conferência de imprensa “bombástica” por parte da Universidade Independente que iria revelar mais pormenores deste caso! Nada feito, foi adiada para amanhã às 18 horas. Cá para os meus botões, imagino porquê! Terá havido “mão” governamental nesse adiamento, talvez o governo pela mão do ministro do ensino superior queira “negociar” uma saída digna para as duas partes! Facto é que o semanário SOL na sua edição online revelou que o nosso PM fez a prova final de inglês técnico em casa, numa folha A4, e que a fez acompanhar por um cartão do seu gabinete da secretaria do estado! Mais palavras para quê?