James Blunt

Bem sei que sou um “Spätzünder”, sempre o fui. Essa palavra, penso eu, não tem tradução. É alguém que desperta para as coisas da vida muito tarde. Mas essas pessoas, em contrapartida, vivem mais tempo porque não se “gastaram” prematuramente. Não, caros leitores, este não vai ser mais um post de lamúrias! É apenas um mote para dizer que acabei agora de ouvir um álbum de James Blunt que dá pelo nome “Back to Bedlam”. Descobri-o tardiamente porque o álbum é de 2004, embora só conhecido do grande público mais tarde através do “You’re beautiful”, canção essa da qual já dei aqui o devido destaque. Devo dizer que é um álbum m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o! As três primeiras canções já conhecia, já foram extraídas como singles. As outras, principalmente a última, é excelente! Dá para ouvir em qualquer ocasião, no carro, sozinho, ou a dois (pois....). O mais importante nesta obra é que a música não cansa, ao contrário ao que acontece com muitos outros álbuns.

Ainda uma nota sobre uma letra que publiquei aqui há dias, o “Live is a Rollercoaster” de Ronan Keating. Penso que a letra e a minha intenção de a meter aqui foram mal entendidos. Para quem não saiba, “Rollercoaster” quer dizer, principalmente, montanha russa. Houve quem entendesse que eu andava numa boa nesta noite. Pois, absolutamente falso, até pelo contrário. E “blues” quer dizer, no sentido figurado, chateado. Agora, a letra interpreto-a da seguinte maneira: A vida é um alto e baixo, vamos pô-los de lado (os altos e baixos) e seguimos o nosso caminho....

Pois, esta noite dá uma peça engraçada de teatro no Pax Julia. Não estou com disposição para lá ir. Também, sozinho, a fazer o quê? Prefiro ouvir novamente este maravilhoso álbum....

Foto e muita informação sobre o cantor aqui