Crise

Qual crise, qual carapuça! A crise não é para todos, nunca foi. Não que eu tenha inveja das pessoas não afectadas pela crise porque a palavra inveja não existe no meu vocabulário (a sério!), desconfio apenas das fontes de rendimento de certas pessoas. Mas esse é outro assunto. O que queria dizer hoje e agora é que a crise não está no ramo hoteleiro, pelo menos na região da Serra da Estrela. Bafejada já de uma assinalável quantidade de camas, essa oferta já está esgotada para os dias do fim do ano. É a primeira vez que isso acontece já nesta altura, ainda por cima sabendo que os preços podem atingir valores astronómicos como 1200€ para três dias por pessoa. É mesmo só para quem pode....

Quem quer dar também um pontapé na crise é o comércio em geral com a aproximação do natal. Mas fá-lo nem sempre de uma forma muito correcta. O exemplo mais visível ou audível é a publicidade. Já não oiço certas músicas nos anúncios para não falar dos sons lembrando as renas que puxam a carroça do pai natal, e para não falar da omnipresente neve na publicidade visual, como se nós tivéssemos neve ao natal! A publicidade parece ser mesmo uma espécie de vaca sagrada, é intocável. Os meios de comunicação vivem dela, e claro, é um meio para ajudar a economia. Mas não a qualquer preço. Há, para mim, mesmo exemplos graves como não se deve fazer publicidade. Estou a preparar um trabalho sobre esse tipo desprezível de publicidade. Estejam atentos!