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Depois de um fim-de-semana tranquilo, esta segunda-feira apresenta-se muito chuvosa. Tempo mau e tempo para comentar algumas notícias do dia.
Frequentemente oiço logo de manhã os comentários de Nuno Rogeiro no Rádio Clube Português, a minha rádio favorita. Dizia ele então, que o governo moçambicano está em falta com o pagamento da primeira prestação da compra da barragem Cabora Bassa. Como se sabe, esta barragem, que é a segunda maior do continente africano, foi “vendida” por Portugal a Moçambique por um preço quase irrisório. Portugal ficou apenas com 15% do capital da barragem hidroeléctrica. Mesmo assim, Moçambique faltou ao pagamento, que devia ter sido feito no fim do ano passado. E agora? Portugal vai se queixar a quem? Pensaram que as dores de cabeça acabaram, mas não!
Foram vendidas 200.000 pílulas do dia seguinte no ano passado. Ora, isto combina mesmo com a conhecida despreocupação dos portugueses, neste caso, das portuguesas. Não querem saber dos efeitos secundários deste medicamento, que só devia ser tomado em caso de “emergência”, mas parece que as mulheres levam esta pílula para a “night” tal igual como os homens levam o preservativo! Posso estar enganado, não sei. Mas este número tão elevado me leva a pensar nisso!
Um burro chamou burro ao outro. Nada de especial, se não se tratasse do Presidente da Venezuela a chamar isso ao Presidente da EUA, George W. Bush. Não tenho admiração por nenhum destes indivíduos, por isso, podem chamar o que quiserem um ao outro. O problema são as consequências que isso pode trazer. Isto lembra-me do antigamente, quando um rei chamava um nome qualquer a outro rei, aí começava logo uma guerra! Mas isso era antigamente.
O ministro da agricultura, Jaime Silva, parece que não atina. Depois da contestação dos últimos dias, faz uma fuga para a frente. Diz, que se tem de pensar no futuro, apostar na reflorestação agora antes de acabarem os subsídios vindos da Europa. Muito bem pensado, mas o presente é agora, as preocupações são de agora! A Ovibeja vem aí, com as habituais paradas dos ministros. A ver vamos.