segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Debate

Ouvi, agora na rádio, um debate entre os cinco candidatos á presidência da câmara municipal de Beja. Houve uma interrupção por uma falha técnica na transmissão do som, por isso o candidato pelo PS teve a oportunidade de repetir uma crítica feita ao programa Polis, nomeadamente a rua António Sardinha. Segundo ele, a rua ficou estreita devido ao não entendimento com a administração de então do hospital, pois, a razão verdadeira foi que as obras na rua iriam “roubar” largos metros de terreno do hospital e poderia prejudicar a construção de um novo hospital há muito planeado. A solução ideal foi apresentado pelo candidato João Paulo Ramoa que disse, apenas eliminando o separador central o problema ficaria resolvido, e com poucos custos. Alias, este debate foi claramente ganho por ele, apresentando propostas com pés e cabeça e não generalistas, como os dos outros candidatos.

5 Comments:

At 27 setembro, 2005 19:07, Anonymous Anónimo said...

Só hoje tive a oportunidade de lhe dar os Parabéns pelos textos que escreve. Á já alguns dias que li alguns e gostei. Deve de estar na profissão errada, devia de ser escritor. Fiquei admirado como um Alemão exprime tão bem em português o que lhe vai na alma.
Bem haja!

 
At 27 setembro, 2005 21:54, Blogger Zig said...

@anónimo: Obrigado pelo elogio, sabe bem. Por acaso gostava de escrever um livro entitulado "O sofrimento proibido", mas falta-me o tempo.

 
At 30 setembro, 2005 20:01, Anonymous Anónimo said...

Ao ter acesso à página pessoaldo meu marido do Blogger, e ao ler as referências que ao longo dos seus escritos me tem feito, os quais, em algumas vezes,envolvem a nossa filha, não pude deixar de sentir uma revolta e uma mágoa tão grande que senti necessidade de escrever estas linhas não porque tenha que me justificar perante os leitores anónimos, nem que o autor desses escritos mereça que com ele perca mais tempo, mas tão só por uma questão de dignidade e de defesa ao bom nome que herdei dos meus pais e que transferi para a minha filha que certamente quando chegasse à idade adulta não me perdoaria por não ter defendido os valores que atrás referi.
Fui casada cerca de 16 anos com o Sr. Siegfried Albert Kraus.Durante esse tempo ele viveu as custas do meu salário, dando-lhe comer, roupa lavada , sendo a empregada doméstica, dispondo ele sempre do meu vencimento já que era ele que tinha os meus cheques e cartões de crédito.
Durante esses quase 16 anos , nunca recebi dele qualquer ajuda para fazer face às despesas familiares. Sendo Funcionária Pública tenho que cumprir hoários de trabalho. Saía para trabalhar e o Sr. Siegfried Albert Kraus e quando regressava do trabalho fossem que horas fossem, pois no local do meu trabalho raramente tinha horas certas para sair, e aí ao chegar é que o Sr. Siegfried começava a trabalhar, na sua oficina, aparecendo sempre com olhos e cara de quem tinha dormido toda a tarde pois tinha sempre fortes dores de cabeça, era o que me dizia, onde depois de jantar permanecia até altas horas da manhã. Esta foi a relação familiar predominante durante os últimos quinze anos, sempre com o meu salário a servir de escudo para as despesas da sua oficina e podermos viver com alguma dignidade.
Se esteve 15 anos casado, preso, então a prisão foi de facto muito boa, pois o Sr. Siegfried Albert Kraus, durante esse tempo, comeu, bebeu, vestiu, folgou e mandriou, semprepcupações do a "Despensa" nem com o "Frigorifico". A " desiquilibrada", como agora me chama, teve que durante esses 15 anos manter um equilibrio de tal forma "equilibrado" passe a redundância . para que com apenas um único salário que é o da Função Pública, conseguir sustentar uma casa de família e dar todo o conforto ao "prisioneiro". Sinceramente, quando me lembro das condições miseráveis em que o Sr. Siegfried vivia antes de nos casarmos, aliás, ( antes de eu ter dado todas as minhas economias para que a casa pudessse ter cara de uma casa de habitação condigna ) fico a a pensar que se agora se considerou prisioneiro então nessa altura o que é que ele consideraria a sua situação?...
Não sei nem me interessa se essa mulher de quem diz estar apaixonado sabe ou deixa de sabder dessa "paixão". Não sei nem me interessa se alguma vez saberá.
O que sei é que eu estava dias, ou melhor, noites a fio,sem conta(fossem dias de semana ou fins de semana), à espera que o "prisioneiro" regressasse da sua oficina e se lembrasse que era casado. Santas paciências, dirão vocês, mas quando se quer defender a família muitas vezes anulamos a nossa simples condição de mulher.
Desiquilibrada?... Pois, desiquilibrada porque aturei durante 15 anos uma pessoa individualista, egoísta e que não hesitou em viver às mimhas custas e às custas dos meus pais.A tal ponto que quando, finalmente (com muitas cunhas minhas) ele conseguiu a oficina na Zona Industrial, completamente em bruto, e ele quiz fazer uma oficina à maneira a minha mãe deu-me mil contos que serviram para ele começar as obras na oficina nova e a seguir veio o pedido feito em meu nome de 27.500,00 euros, os que eu estou pagando 250 euros do meu vemcimento hà dois anos e meio e tenho mais 12 anos pela frente para o fazer.Quer dizer saíu de casa mas trabalha num local que está a ser pago ao Banco por uma "desiquilibrada".
O dinheiro que a minha mãe me deu e que serviu para o Sr. Siegfried o qual nem teve a honestidade de dizer um obrigado. Já que os meus pais sempre fizeram por ele talvez o que a família dele não lhe fez.
Se sou desiquilibrada, então o Sr. Siegfried Kraus o que é?
Com estes comportamentoscertamente não faltariam adjectivos para o qualificar. Mas, não me esqueço que ele é pai da minha filha.
Fico por aqui.

 
At 30 setembro, 2005 21:02, Blogger Zig said...

Pois é, querida Ex. Mas ficas com uma bela casa que vale 27.000 Contos, disso tu não falas. Não vou lavar roupa suja aqui, pois tu já não me interessas, além disso, isto aqui é a minha página pessoal e só minha, posso aqui escrever o que eu muito bem entendo. Mas em casos de separações há sempre duas versões! Escusas de me pôr em tribunal pelo aqui está escrito porque não tem validade jurídica nenhuma! Podes sempre abrir um blog (lolol)

 
At 01 outubro, 2005 12:47, Blogger Zig said...

@anônimo (Ex): Estranho, continuas a visitar o meu blog. Pelos vistos é interessante, não é?

 

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