terça-feira, 26 de abril de 2005

Take 2

Desta vez custou mais. Não sei se foi porque pensei que já fiz isso uma vez e bem ou se foi porque quase não treinei na semana anterior. No Sábado não arranjei ninguém que me trouxesse de Alcácer até Santa Margarida do Sado para aí iniciar a minha marcha. Por isso arranquei cedo de carro até lá, cheguei ca. as 9 horas a Alcácer. Pronto, pensei em voltar até Santa Margarida de Taxi, mas nem vê-los! Foram a um baptizado, disse me um ex-taxista. Telefonei a um amigo meu taxista de Beja, e ele nunca me diz que não. Ao chegar a Santa Margarida do Sado ele não me quis cobrar nada, mas eu quis lhe dar o dinheiro! Era já meio-dia quando finalmente arranquei. Parei um pouco em Canal Caveira, em Grandola e no Castelo Ventoso. Talvez pensem vocês: O quê é que se faz ou pensa durante nove horas? Fazer: Anda-se. Pensar: Pensa-se na pessoa de que mais se gosta (ela sabe que é a dita coruja!!!) Faltavam 20 minutos para as 21 horas quando cheguei ao meu carro. Nunca gostei tanto de ver o meu carro, o meu velhote de 20 anos de idade, vermelho e bonito. Por falar em vermelho – o Benfica estava a jogar nesta altura no Algarve e eu caminhava com um boné vermelho, por vezes buzinavam-me pensando que eu era adepto do clube encarnado. Outro porém largou um Ca... Nesta viajem vi coisas bonitas e menos bonitas. Os cheiros dos pinhais gosto muito como a paisagem, pena que há tanto lixo! Não há nenhum metro quadrado que não tenha uma garrafa de água ou cerveja ou um maço de tabaco. Se eu me quisesse deitar também não faltavam colchões! Volta e meia vi animais mortos a berma da estrada, pássaros gatos ou cães. Por vezes não consegui deixar de largar um “descansa em paz, menino”.