Divulgação
(Texto do inverso do folheto do espectáculo)
arte pública apresenta, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a sua mais recente produção: MARIANAs.
Quem são estas MARIANAs?
Mulheres, simplesmente. Apaixonadas. Escravas. Prisioneiras das suas emoções. Libertárias – porque se libertam de grilhetas culturais. Arrojadas. Vítimas. Cúmplices. Temerosas. E temerárias.
Conhecidas internacionalmente, traduzidas por Rilke, citadas por Papini, as Cartas Portuguesas (Lettres Portugaises) constituem um canto sobre a paixão, matizado por diferentes andamentos.
Em MARIANAs, será dada especial atenção à terceira carta, onde são evidentes a desilusão, o engano, o tormento, a incerteza, a fraqueza, a insatisfação da mulher – uma mulher duplamente enclausurada, note-se – perante o objecto – não correspondido – da paixão.
Iremos também cruzar com esta outras cartas, bem mais contemporâneas: as Novas Cartas Portuguesas – escritas por aquelas que ficaram conhecidas, com esta publicação, em 1974, pelas três Marias: Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa – que, partindo do mote dado pela publicação das Lettres Portugaises, constróem um exercício literário sobre a condição da mulher portuguesa ao longo dos tempos.
Sessões para o público em geral:
8 de Março – 19.00 h
9 de Março – 21.30 h
Sessões para escolas (ensino secundário e superior)
8 de Março – 14.00 h
9 de Março – 14.00 h
13 de Março – 9.30 h e 14.00 h
14 de Março – 9.30 h
As entradas são gratuitas, limitadas à lotação da Sala do Capítulo!
www.arte-publica.net
artepublica@mail.com
964781436
Selecção de textos – Interpretação:
Gisela Cañamero
Violoncelo:
Halina Berezowvska
Canto:
Isabel Moreira
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