Sabiam...
...que Portugal tem o prédio mais estreito da Europa? Tem uma fachada de apenas 1.6 metros e situa-se em Lisboa, na Rua Aquiles Monteverde nº 16 (dezasseis decímetros, como curiosidade), mas tem o seu fim anunciado. Está em muito mau estado, tal como centenas de outros prédios em Lisboa e não só. Claro que a oposição da câmara de Lisboa faz se ouvir agora, esquecendo que também tiveram culpa na degradação deste e de outros prédios.
Bem, não em Lisboa, mas aqui em Beja ando a procura de casa. Claro que não me vou meter em comprar uma, sei lá onde é que eu vou estar daqui a uns anos, mas para alugar uma casa é complicado e caro, ou não fosse Beja uma cidade “universitária”. A oferta é quase exclusivamente pensada para estudantes, levando preços altíssimos para as casas. Fora de Beja, já seria mais fácil, os preços estão mais em conta, só que para qualquer coisa faz falta o automóvel. Logo se vê...
Uma boa notícia vem da Vila Branca, feita cidade, de Serpa. Foi oficialmente iniciada a construção da maior estação fotovoltaica da Europa. Essa energia vinda do sol derá para abastecer, com os seus 52000 paineis, ca. de 8000 casas, na sua capacidade máxima. Claro, as vozes críticas, como sobre o custo do projecto e a sua grandeza, para mim são infundadas, já que há dinheiro para investir e o sol está mesmo aí, à espera de ser aproveitado. Há sempre críticas, a velha história do ser preso por ter cão e por não ter.
Como na região de Alqueva. Somando todos os projectos de turismo para esta região, a oferta pode chegar aos 22500 camas! É muito, talvez seja algo exagerado, mas se não fosse feito nada, havia críticas também! Um lugar desses tem de ser aproveitado devidamente, e fiscalizada a construção das unidades hoteleiras também. Só espero que as entidades responsáveis saibam respeitar o ambiente, saibam deixar construir quem queira construir, mas com regras. Também espero que se saiba plantar espaços verdes, falo das matas e florestas, e não só campos de golfe.
É uma oportunidade única de criar uma grande zona turística, tenho é receio que as autoridades locais não tenham discernimento para aproveitar tal projecto. Falo das câmaras municipais da zona, muitas vezes não apedrejadas de meios humanos suficientes e qualificados.
Daqui a 10 ou 20 anos teremos, então, o Aeroporto de Beja, o Porto de Sines, o IP8 e a grande oferta turística do Alqueva. Será que estou a sonhar?
6 Comments:
Por acaso já conhecia o prédio, podes até ver uma foto neste link http://www.lisboa-abandonada.net/44/44.38.jpg
Em relação a casas sei que há algumas em Beringel perto das escolas do primeiro ciclo não tenho os contactos mas sei que há, é questão de perguntares por lá :)
Bjokitas
Hoje o Zig está um sonhador... :-P
Quanto à procura de casa desejo-lhe muita sorte!!!
Em relação ao prédio abandonado não fazia a minima ideia!!!
Abraço!
Em Ervidel é capaz de haver umas casas para alugar...
Não sei se é cepticismo (Alqueva, IP8, etc)da minha parte, mas só acredito quando acontecer...
Mas fico muito feliz por Serpa:)
Abraço!
trequita:
Obrigado pelo link!
Seria uma boa opção, mas como disse, só de carro....
Beijinhos
o restaurador:
Sonhador, sonhador...
Pois, estou farto de estar aqui!
rcataluna:
Érvidel é longe demais, não dá.
Também eu!
Serpa, mais precisamente Brinches.
estás a sonhar, mas bem.
a do prédio não sabia.
em relação ao alqueva, o problema é que tirando os terrenos do roquette, o resto é básicamente tudo espanhol.
e as 4 a 5 marinas previstas ?
o aeroporto de beja, quando badajoz ou huelva começarem a dar aí vais ver o corropio que vai ser, e depois a culpa não é de ninguem e desaproveita-se um equipamento que tanta falta faz ao sul em termos de turismo.
francis:
Só agora consigo responder, o blogger estava em baixo.
Sonhar não faz mal, desde que não se tornar lema da vida.
Penso que no mundo de globalização em que vivemos já não terá grande importância se o proprietário de uma fábrica, ou neste caso, de um complexo turístico seja português ou espanhol. Desde que se criam postos de trabalho e riqueza para mim está tudo bem.
Até penso que os empresários portugueses investem cada vez mais no estrangeiro, porque lá não são tão criticados como no seu próprio país. Cá ainda existe muita inveja, pensam que toda a classe empresarial só vive à custa dos trabalhadores. Mas se não houver patrões, quem é que emprega as pessoas? O estado? Esse não produz nada, só presta serviços.
Penso que o aeroporto de Beja agora esteja a avançar, quase por obrigação, é certo, mas uma vez com as infraestructuras concluídas, o resto virá por acréscimo.
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