Anti-Tabaco

Depois da recaída emocional nesta ciência não exacta, que é o amor, vou tentar meter de novo os pés na terra. Sou assim, volta e meia acontece, já sei porquê, mais a frente explico-me melhor.
Nada melhor para isso do que falar de um assunto que me é muito caro, o tabaco. Hoje é Dia Mundial sem Tabaco, ou Anti-Tabaco, promovido pela Organização Mundial da Saúde. Também existe um dia do Não-Fumador, assinalado no dia 17 de Novembro, mas o de hoje essencialmente tenta alertar sobre os malefícios do tabaco. Para ler o que esta organização promotora deste dia pensa em fazer, clique aqui.
Bem, a visada do meu post anterior também fuma, embora cigarros “fraquinhos”, tanto quanto sei, mas como não a vejo, pelo menos o fumo produzido por ela não me afecta.
Esta manhã Jorge Gabriel abriu o seu programa matinal, a Praça da Alegria da RTP1, com uma achega. Quem fuma, fá-lo de consciência livre, sabe o que faz. Mas quem não fuma, não precisa de ser prejudicado pelo fumo, não é obrigado a inalar este nevoeiro mal cheiroso. Por isso, podem fumar à vontade, deste que não esteja nenhum não-fumador por perto. Se vivemos numa democracia, e se é uma questão de liberdade, então fumem mas deixem os outros em paz, deixem-nos respirar ar não-poluído. Eu acrescentaria: Matem-se sozinhos. Sei, parece radical. Mas também sei que sabem que eu sei que vocês sabem (lol), o fumo provoca doenças. Na respiração e do foro cardiovascular. É uma faca com dois lados cortantes. Por um lado, o próprio fumador. A qualidade de vida dele diminui com o avançar da idade, e mesmo que pare, muitas vezes porque tem de parar mesmo, o resto da vida rasteja com agonia pelo mundo, lamentando-se de ter fumado. Diz ele, bem, antigamente era chique fumar, era sinal de homem (mulher) do mundo, não havia estas campanhas de esclarecimento de hoje. Certo, ele tem desculpa, mas os jovens de hoje não têm desculpa nenhuma, sabem tudo, quando se fala com um, parece que já nasceram ensinados, uns chico-espertos. Mas fumam aos milhares, grandes burros! Para isso já não são espertos.
O outro lado da faca é o dinheiro gasto na saúde, ou melhor, nas doenças provocadas pelo tabaco. Quem paga? Todos, também os não fumadores. Democracia? Pois claro, todos por um e um por todos. Tretas! Quem fuma, devia de ser obrigado a declarar este facto e pagar mais contribuição para o Sistema Nacional de Saúde, seria uma boa ideia, não acham? Claro, se a maior parte das pessoas fumam, a maior parte dos leitores deste blog também fuma, logo, não acham muita graça a esta minha proposta. Também é claro que isso seria impraticável, mas reduzia em grande parte o número dos fumadores e em consequência baixavam os custos da saúde.
Bem, já chega de fazer inimizades, volto ao outro assunto. Porquê é que sou assim? Bem, não aprendo, sou uma criança, as crianças vivem de sonhos, um sonho de uma vida mais feliz e bonita. Pois, amanhã faço anos, amanhã é dia da criança.