Notas soltas

Primeiro notícias da cadela Mónica. Já está na Alemanha, feliz e contente. Chegou um pouco abalada, natural depois de uma viagem dessas, no avião e dentro de uma box de transporte. Milagrosamente não tinha doenças, caso raro depois de ter estado meses no “canil”.
Começou agora a maratona dos ensaios do nosso coro. Temos apenas pouco menos de quatro semanas para ensaiar, ou melhor, relembrar ca. de 15 peças que vamos levar até a Madeira, nos dias 11 e 15 de Maio. Pessoalmente espero conseguir reunir condições para lá ir, porque faltar cinco dias ao trabalho para alguém que trabalha por conta própria, é complicado. Porque a maioria dos meus colegas são já reformados ou trabalham da função pública. Ora, metem férias, e pronto. No meu caso, se não trabalho, não ganho, não pensem que isto seja um mar de rosas. Era pena se não aproveitasse essa oportunidade de visitar essa linda ilha, uma mancha de verde constante no oceano.
Os ensaios no Coro do Carmo, para a Cantata, também estão na sua recta final. Os primeiros concertos estão agendados nos dias 6 e 7 de Maio, o último no Pax Julia em Beja. Mais tarde falarei melhor sobre estes concertos. Mas o (Turbo) Padre Cartageno já tem outra na manga. Se bem entendi, foi convidado para escrever outra cantada para a inauguração da nova catedral de Fátima. Claro, se eu puder, lá estarei também! Vou manter-vos informados. Em meu ver, seria demasiado grandioso para ser verdade, mas dado ao conhecimento do Padre na Igreja nacional nada é impossível.
Talvez tenha ficado a ideia aqui no blog que não ligo muito à igreja. Não é verdade. Não concordo sim, com algumas leis “inventadas” na idade média e da interpretação restritiva do novo testamento. Se Deus existe, e eu acredito que sim, ele só quer o nosso bem, não quer que tenhamos medo Dele! Mas muitas vezes o que se ouve é que temos de ter receio pelos nossos actos, que vamos arder no inferno. Bem, esse inferno não existe, basta estarmos mal com a vida aqui na terra, só esse facto é um inferno.
Certo é que muitas instituições de solidariedade social estão ligados à igreja, ajuda muita gente, é um facto muitas vezes esquecido. Ouve-se muitas vezes, fulano tal morreu e deixou tudo à igreja. Ora, não é a igreja que fica com o dinheiro, mas sim, estas instituições. Aqui não há lugar para falsas invejas. Bem, se (se) eu ganhar numa lotaria, em primeiro lugar falaria com os padres, porque eles conhecem a real situação do povo e quem necessita mais de ajuda.