Viagem à Madeira (Parte 1)
Tal como dizem os chineses, mesmo a maior viagem começa pelo primeiro passo. Nesta nossa (Coro de Câmara de Beja) deslocação à Madeira entre os dias 7 e 11 de Junho, considero este primeiro passo ser umas tímidas letrinhas escritas numa pequena bord que temos na nossa sala de ensaios. Finalizando uma lista de possíveis actuações em 2008, lá estava escrito: Madeira (6)7 a (10)11 de Junho, a data certa nessa altura ainda não estava definida . Seguiram-se inúmeros outros pequenos e grandes passos de organização dessa nossa viagem, deslocação que foi, como sabem, antecedida pela visita a Beja do coro da Madeira, o Grupo Coral do Estreito de Câmara de Lobos. Depois, lá finalmente chegou o grande momento, o verdadeiro primeiro passo, a subida da “malta” para o autocarro que nos levara ao aeroporto de Lisboa, terminal 2. Isso se passou no sábado, dia 7 de Junho, pelas 14h!
Foto ER
Carregados com boa disposição, a viagem correu sem problemas. Feito o check-in, o avião partira com um ligeiro atraso que foi facilmente recuperado até Madeira. A aterragem, pois essa, é famosa pela sua “dureza”, o meu estômago que o diga. Mas lá aterrámos, só nunca entendo o porquê das palmas que os passageiros batem! Adiante! Recebido com grande simpatia, dirigimo-nos até ao local da nossa “pernoitação”, o já por nós conhecido (desde da viagem de há 2 anos) Centro de Juventude.
Como já era de hora bastante avançada, o sempre pronto pessoal do coro anfitrião nos prepara um saboroso jantar. Como devem imaginar, a boa disposição continuava a reinar!
Carregados com boa disposição, a viagem correu sem problemas. Feito o check-in, o avião partira com um ligeiro atraso que foi facilmente recuperado até Madeira. A aterragem, pois essa, é famosa pela sua “dureza”, o meu estômago que o diga. Mas lá aterrámos, só nunca entendo o porquê das palmas que os passageiros batem! Adiante! Recebido com grande simpatia, dirigimo-nos até ao local da nossa “pernoitação”, o já por nós conhecido (desde da viagem de há 2 anos) Centro de Juventude.
Como já era de hora bastante avançada, o sempre pronto pessoal do coro anfitrião nos prepara um saboroso jantar. Como devem imaginar, a boa disposição continuava a reinar!
Foto ER
Depois, as gentes se dispersou, uns foram ver um grandioso fogo-de-artifício que se “abatera” sobre a cidade de Funchal, outros foram à primeira prova da Poncha (what else...), e eu, pois eu, estava muito cansado, fiquei-me pela estalagem, já que o dia seguinte prometera muito!
As noites! Bem, as noites! Dormir? Querias! Tentando prevenir uma má experiência de há dois anos, escolhi preventivamente um quarto com gente silenciosa, e não com gente que costuma acabar com todas as árvores existentes nas redondezas. Pois! Enganei-me redondamente! Foi um serrar até mais não, logo três dos meus ditos companheiros de quarto elevaram o nível de ruído quase ao de um levantamento de voo de um Airbus 320 que nos levara até à Madeira. Isso tudo “salpicado” com um contador de anedotas quase, diria, profissional que faz o humorista bejense Serafim parecer um mudo! Mas não foi só uma noite, foram todas. Até a última...mas, já lá vamos!
Curiosamente, nesta nossa albergaria não serviam pequeno-almoço! Logo, os nossos incansáveis amigos tiveram todas as manhãs carregar com sumos, papo-secos e fiambre, café e bolos para nos darem essa mesma refeição. E sempre com um sorriso nos lábios! Isso compensou, e muito, a (minha) noite mal dormida. Pois, eles (os meus “colegas” de quarto) dormiram bem, todos, menos eu! Paciência!
O programa deste dia prometera! Saímos pelas 10 horas da manhã de autocarro até ao segundo lugar mais alto dessa ilha, ao Pico Areeiro. Muito bonito. Existe um caminho pedestre até a uma serra “logo” ao lado, nada mais e nada menos do que a maior serra madeirense. Claro que não houve tempo para a “escalar”, mas um dia desses gostaria de fazer essa caminhada, estipulada em 3 horas.
Seguiu-se o ponto alto desse 2º dia da nossa visita, quiçá, o ponto mais alto de toda essa visita. Almoçámos num lugar muito conhecido, no assim designado Chão da Lagoa, sítio onde se juntam uma vez por ano dezenas de milhares de pessoas numa festa organizada pelo PSD Madeira. Bem, nesse local, e um pouco espalhado por toda a ilha, há sítios onde os Madeirenses costumam passear, almoçar ou jantar, lugares que têm água e instalações para cozinhar e foi num desses lugares onde, como disse, almoçámos. A ementa, como não podia deixar de ser, foi espetada à madeirense, acompanhada por batatas preparadas de uma forma especial, designadas como semilhas.
Comi bastante nesse almoço de tão bom que estava! Esqueci-me é de algo essencial, de um chapéu. Copinho de leite como sou, apanhei na minha careca um enorme escaldão, mas nada que perturbasse esse bonito dia! Após esse muito “cansativo” almoço, regressámos à nossa albergaria para descansar um pouco, já que no fim da tarde estava agendado o primeiro concerto. Curiosamente, não conseguia dormir, coisa que raramente me acontece! Aproveitei esse tempo de espera para comprar um chapéu no recem-inaugurado centro comercial Dolce Vita! Pois, que dolce vita que estávamos a viver nesses dias!
O concerto acima falado aconteceu na Casa da Cultura de Câmara de Lobos, correu bastante bem, assim o penso. Cantaram apenas os dois coros “em questão”, mas chegou para animar a bem composta plateia. Bem, nesse lugar, no palco, por pouco não me ressentia do “esforço” feito à hora de almoço, na última peça por nós apresentada, pouco faltou para não cair estrado abaixo...
Infelizmente, ainda não disponho de fotos deste concerto nem do excelente (para variar!) jantar que se seguia. Foi no centro dessa localidade, na Praça da Autonomia, no restaurante “O Coral”. Pois, na Madeira, essas praças não são da república!
É sabido que para quem não conhece a região, deve comer nos restaurantes a especialidade da casa. Sendo eu do contra, comi – frango. Mas, também sou esperto, de vez enquanto. Estava sentado numa mesa com 3 colegas do meu coro que se prontificaram para me deixar provar dessa especialidade, cujo nome, e que me desculpem, agora já não me lembro. Bem jantados, ainda houve tempo para uma visita nocturna a um miradouro em que se pode observar muito bem toda a cidade de Funchal! E assim, acabou em beleza, no verdadeiro sentido da palavra, o nosso segundo dia!
Este texto já vai muito longo, vou, por isso, reparti-lo em várias partes...
Depois, as gentes se dispersou, uns foram ver um grandioso fogo-de-artifício que se “abatera” sobre a cidade de Funchal, outros foram à primeira prova da Poncha (what else...), e eu, pois eu, estava muito cansado, fiquei-me pela estalagem, já que o dia seguinte prometera muito!
As noites! Bem, as noites! Dormir? Querias! Tentando prevenir uma má experiência de há dois anos, escolhi preventivamente um quarto com gente silenciosa, e não com gente que costuma acabar com todas as árvores existentes nas redondezas. Pois! Enganei-me redondamente! Foi um serrar até mais não, logo três dos meus ditos companheiros de quarto elevaram o nível de ruído quase ao de um levantamento de voo de um Airbus 320 que nos levara até à Madeira. Isso tudo “salpicado” com um contador de anedotas quase, diria, profissional que faz o humorista bejense Serafim parecer um mudo! Mas não foi só uma noite, foram todas. Até a última...mas, já lá vamos!
Curiosamente, nesta nossa albergaria não serviam pequeno-almoço! Logo, os nossos incansáveis amigos tiveram todas as manhãs carregar com sumos, papo-secos e fiambre, café e bolos para nos darem essa mesma refeição. E sempre com um sorriso nos lábios! Isso compensou, e muito, a (minha) noite mal dormida. Pois, eles (os meus “colegas” de quarto) dormiram bem, todos, menos eu! Paciência!
O programa deste dia prometera! Saímos pelas 10 horas da manhã de autocarro até ao segundo lugar mais alto dessa ilha, ao Pico Areeiro. Muito bonito. Existe um caminho pedestre até a uma serra “logo” ao lado, nada mais e nada menos do que a maior serra madeirense. Claro que não houve tempo para a “escalar”, mas um dia desses gostaria de fazer essa caminhada, estipulada em 3 horas.
Seguiu-se o ponto alto desse 2º dia da nossa visita, quiçá, o ponto mais alto de toda essa visita. Almoçámos num lugar muito conhecido, no assim designado Chão da Lagoa, sítio onde se juntam uma vez por ano dezenas de milhares de pessoas numa festa organizada pelo PSD Madeira. Bem, nesse local, e um pouco espalhado por toda a ilha, há sítios onde os Madeirenses costumam passear, almoçar ou jantar, lugares que têm água e instalações para cozinhar e foi num desses lugares onde, como disse, almoçámos. A ementa, como não podia deixar de ser, foi espetada à madeirense, acompanhada por batatas preparadas de uma forma especial, designadas como semilhas.
Comi bastante nesse almoço de tão bom que estava! Esqueci-me é de algo essencial, de um chapéu. Copinho de leite como sou, apanhei na minha careca um enorme escaldão, mas nada que perturbasse esse bonito dia! Após esse muito “cansativo” almoço, regressámos à nossa albergaria para descansar um pouco, já que no fim da tarde estava agendado o primeiro concerto. Curiosamente, não conseguia dormir, coisa que raramente me acontece! Aproveitei esse tempo de espera para comprar um chapéu no recem-inaugurado centro comercial Dolce Vita! Pois, que dolce vita que estávamos a viver nesses dias!
O concerto acima falado aconteceu na Casa da Cultura de Câmara de Lobos, correu bastante bem, assim o penso. Cantaram apenas os dois coros “em questão”, mas chegou para animar a bem composta plateia. Bem, nesse lugar, no palco, por pouco não me ressentia do “esforço” feito à hora de almoço, na última peça por nós apresentada, pouco faltou para não cair estrado abaixo...
Infelizmente, ainda não disponho de fotos deste concerto nem do excelente (para variar!) jantar que se seguia. Foi no centro dessa localidade, na Praça da Autonomia, no restaurante “O Coral”. Pois, na Madeira, essas praças não são da república!
É sabido que para quem não conhece a região, deve comer nos restaurantes a especialidade da casa. Sendo eu do contra, comi – frango. Mas, também sou esperto, de vez enquanto. Estava sentado numa mesa com 3 colegas do meu coro que se prontificaram para me deixar provar dessa especialidade, cujo nome, e que me desculpem, agora já não me lembro. Bem jantados, ainda houve tempo para uma visita nocturna a um miradouro em que se pode observar muito bem toda a cidade de Funchal! E assim, acabou em beleza, no verdadeiro sentido da palavra, o nosso segundo dia!
Este texto já vai muito longo, vou, por isso, reparti-lo em várias partes...
3 Comments:
Que bela fotoreportagem!
(adorei o pormenor da "praça que não é da república"...)
Gosto das tuas reportagens! Um abraço!
van dog:
Obrigado!
Pois, há praças e praças :)
rcataluna:
Obrigado, é algo para (eu) mais tarde recordar...
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