Orquestra do Norte - Eurovisão
Afinal, estava enganado. No palco do Pax Julia não estava uma orquestra pequena, mas sim, estiveram 46 artistas em palco. Mais do que o dobro dos que aparecem nos nossos concertos. Mesmo assim, não entendo porquê é que não se chamam de orquestra sinfónica, talvez porque orquestras deste tipo de norte ao sul de Portugal se chamam apenas orquestra mais região ao que pertencem.
Gostei, claro, como não podia deixar de acontecer. Gosto deste tipo de músicas, e por minha grande surpresa, a casa estava muito bem composta. Parece que o interesse cultural está a mudar em Beja, e ainda bem. O concerto teve duas partes distintas, na primeira tocou a orquestra inteira peças quase todas eruditas, na segunda parte todos os instrumentos de metal ficaram de fora para dar lugar a um solista de clarinete. Uma mistura pouco vista, um clarinete com 26 instrumentistas de cordas. Invulgar, mas interessante. O clarinete não é dos instrumentos que mais aprecio, mas gostei na mesma. Principalmente uma soberba interpretação de Summertime, que se repetiu no fim do espectáculo.
Os meus parabéns à Orquestra do Norte.
Antes de me deslocar ao Pax Julia vi ainda o início do Festival Eurovisão da Canção. Como é sabido, Portugal ficou de fora, na semifinal. Os emigrantes portugueses não votaram na nossa canção, talvez como “vingança” ao sucedido no ano passado em que apareceu de repente uma regra que indicou que o júri tivesse mais peso do que o povo.
Por isso, o festival desta noite pouco interesse teve em Portugal. Vi algumas canções, gostei da proposta da Eslovénia, cantada por uma cantora lírica. Quando desliguei o TV, “cantou” um tipo da, salvo erro, Ucrânia, uma autêntica (desculpem) porcaria.
Nestes tempos, esse festival transformou-se numa máquina de ganhar dinheiro para as operadoras do televoto, já que, pelo menos nas semifinais, ganharam 10 propostas de países do leste, com os emigrantes desses países a votarem em força. Quase já não me interessa, mas quem ganhou, foi a Sérvia. Por acaso até ganhou bem, é uma bela canção, uma voz poderosa e invulgar nestas andanças.
A ler aqui (em inglês)
5 Comments:
Caro Zig
O concerto surpreendeu realmente. Gosto bastante de clarinete e gostei francamente da 2ª parte. Já tinha ouvido o solista em tempos só que actuando de forma mais formal, em Estocolmo. Gostei da descontração em palco e da forma como sentiu o que tocava. É fantástico ver alguém a gostar do que faz.
Afinal está melhor da alergia... Não o ouvi espirrar
Um abraço
Ana Cristina
A associação PELOS ANIMAIS, respondeu-me que ainda não sabia que tinha saído no correio da manhã e que outros meios de comunicação deveriam seguir o seu ex., mas não adiantou mais nada.
Beijos.
Ana Cristina:
Gostei mais da primeira parte, mas gostos não se discutem.
Consegui contê-los a muito custo, os espirros. Quem esteve sentado atrás de mim deve ter pensado coisas estranhas sobre a minha pessoa....
O que lhe disse no final do concerto era a brincar, claro.... :)
Pandora:
Lamento muito, mas a nossa associação não se manifesta neste momento sobre esse assunto ;)
Para ser sincera nem sabia que tinha dado o Festival da Canção na TV!
Mais uma vez o teu blogue a fazer serviço público
lol
Bjokitas e boa semana
Trequita:
Também só me lembrei por acaso!
Um beijinho grande e uma boa semana de trabalho para ti também!
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