Pianíssimo II

Pois, já era esperado. Hoje custou-me muito a me levantar! Razão? O Pianíssimo! Este programa remetido para a madrugada entre Domingo e segunda-feira! Realmente não encontro nenhuma razão para não ser transmitido mais cedo. Antes do Pianíssimo deu um filme, por acaso até foi bom, claro, tinha a “mão” de Clint Eastwood, mas isso não é razão nenhuma para dar tão tarde! Até não me importava se fosse transmitido Domingo à tarde, ou até de manhã, mas a esta hora e acabando já muito depois das duas de manhã, não há explicação!

Gostei do programa, claro, trata-se do piano, instrumento que estou a apreender tocar. No enorme intervalo que levou tanto tempo como se tratasse de um programa transmitido em prime time, deu para tocar um pouco a peça que estou agora a ensaiar, o Für Elise, de Beethoven, e a ver as mãos de vários pianistas a voarem pelo teclado, até as minhas tocaram mais fluentemente. A melodia já toco razoavelmente, mas agora estou “encalhado” naquela passagem, para quem conhece a peça, logo depois da melodia conhecida que leva a uma parte intermédia, que é completamente diferente do resto.

Claro, o programa teve que ter alguém que escutasse o maestro, compositor, pianista e apresentador de TV, António Vitorino d’Almeida! Lembrou-me logo do programa anterior na SIC, onde uma (.....) Barbara Guimarães ouvia atentamente as palavras dele. Mas desta vez foi uma conhecedora de música, uma flautista. Tinha partes, pelo meio do programa, onde um musicólogo, representado por Carlos Mendes, deu algumas explicações adicionais. A segunda parte do programa passou-se essencialmente numa loja de música, com uma senhora a querer comer ali! Não entendi muito bem esta parte, talvez ela representasse o povo, já que a seguir tocou uma óptima pianista, penso eu que é austríaca, para “repor” a verdade!

Na tarde anterior, o maestro deu uma entrevista à RCP (Rádio Clube Português) onde afirmava passar ciclicamente por problemas de ordem financeira, tal como qualquer artista que vive disso mesmo, da música, se não tiver nenhuma “ocupação” regular, como é o caso. Estranho como um compositor com mais de 140 obras publicadas vive por vezes com dificuldades, mesmo sendo, segundo ele, o segundo compositor com mais obras publicadas logo depois de Lopes Graça.

Resumindo, e mais uma vez, gostei muito do programa, mas por favor, transmitem-no mais cedo!!!