segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pensamentos do fim-de-semana que passou

Enquanto o lentão do meu PC leva tempo sem fim para abrir as páginas da net, dá tempo para postar aqui mais qualquer coisita:

Os portugueses doaram mais (e bem) nesta campanha do Banco Alimentar do que nos anteriores – pergunto: é de salientar que a solidariedade funcione mesmo em tempos de crise, mas, só os portugueses? Como nessas notícias e noutras, os estrangeiros que cá vivem não contam? Só se fala “deles” em notícias menos boas? Dei o meu contributo também (com produtos made in Portugal, obviamente), claro, mesmo ainda tendo na “garganta” o diferendo que esse Banco teve com a actual Ajuda Alimentar Animal, mas isso não tem (quase) nada a ver com esse caso ... ah, já me esquecia – por cá, em Beja, nem sempre a solidariedade funciona como deve de ser, mas a nível institucional! Pode ser que pró ano o armazém bejense desse Banco Alimentar regresse às origens, peeenso eu de que!

O Alemão era a capital do crime e fora tomado – pergunto: e para onde é que foram os restantes criminosos? Evaporaram? Tal como no fim de grandes regimes ditatoriais (Hitler, Salazar ou regimes no Chile e RDA), os “maus” desaparecem de um dia para o outro? O que vai acontecer é simples! Tal como no Casal Ventoso de Lisboa, o crime se vai reorganizar, “lamber” as feridas e retomar o “negócio” noutros cantos da maior cidade brasileira, infelizmente. Porque, podem combater o tráfico de estupefacientes com as forças policiais, agora, a toxicodependência não se combate com armas e canhões!

A Cimeira do Clima de Cancún não vai ter resultados práticos – pergunto: então, se por lá não se vai decidir nada, para quê é que a vão fazer? O maior poluidor mundial da actualidade, a China, está-se literalmente nas tintas, quer é ver a sua economia crescer, os EUA estão abraços com uma grande crise económica que arrastou a Europa para o mesmo caminho, essa última fragilizada com a já quase tradicional desunião da União Europeia que se quer unida. Quem perde com isso tudo? A Terra, ou seja, todos nós...
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