Sombras...

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Sombras...

Sombras da madrugada...

Os desejos, sentimentos ou nada...

As sombras da lacuna interior...

O sonho irrealizado, anseios de amor...

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O ser onírico chamado vida!

Os vazios covardes, teimosos...

As sombras das madrugadas frias... Gélidas!

Os sonhos sonhados penosos...

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Súplicas, angústias caladas, indesejadas...

O despertar, o pavor horroroso......

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Mentiras... Fantasias ornadas...

O suplício cruel desastroso...

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Mulher, subtil, fiel dissabor...

A canção, a dor, uma paixão atormentada...

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Desabafo cruel do pensador...

E o amor?... Sombras das madrugadas...

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(Carlos Sant’Anna)
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