domingo, 29 de novembro de 2009

Solto a Máscara...


Á noite os poetas naufragam
Poesia presa na garganta
Vestes e máscaras de fulgor,
Soletrando gritos de dor.
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Eu solto a máscara.
Abro a janela dos sonhos,
Habito-os de mãos amarradas
E vejo fugir os meus desejos
Entre os dedos do tempo.
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Tempo - traidor dos meus segredos -
Esvoaçam na mente
E amarrado observo
O castelo ruir.
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Ainda salivo a poeira
De uma memória perdida,
Numa rima desalinhada,
mas sempre amarrado...

(Castelo do Sonho)
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