Solto a Máscara...
Á noite os poetas naufragam
Poesia presa na garganta
Vestes e máscaras de fulgor,
Soletrando gritos de dor.
.
Eu solto a máscara.
Eu solto a máscara.
Abro a janela dos sonhos,
Habito-os de mãos amarradas
E vejo fugir os meus desejos
Entre os dedos do tempo.
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Tempo - traidor dos meus segredos -
Tempo - traidor dos meus segredos -
Esvoaçam na mente
E amarrado observo
O castelo ruir.
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Ainda salivo a poeira
Ainda salivo a poeira
De uma memória perdida,
Numa rima desalinhada,
mas sempre amarrado...
(Castelo do Sonho)
(Castelo do Sonho)
.
Etiquetas: Intimidades
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