Penso...logo existo!
Não sou particularmente “aficionado” ao fado, raramente o oiço. Já me chega o meu próprio triste fado – não, estou a brincar, claro. Não nasci com esse tipo de música, por outro lado, o tipo de música (Volksmusik, música típica alemã) que ouvia na minha ante-juventude (bela palavra, não acham?) também não aprecio lá muito. Essa conversa toda para quê? Pois atão, quinta-feira estreia o filme sobre Amália, ou melhor, “Amália, o filme”! Descreve as aventuras e desventuras da vida desse ser humano e deixa o estrelato um pouco à parte já que todos conhecemos esse lado da mais conhecida fadista portuguesa, quiçá, do mundo. Pois atão, houve quem quisesse evitar que certas cenas aparecessem nessa película, as mais “picantes” sem serem lá muito picantes, pois atão. Não sei bem o quê é que essas pessoas pretendem já que até a melhor amiga e secretária até aos seus últimos dias gostou desse filme quando o viu na antestreia! Um filme assim deveria mas é incentivar pessoas como eu a gostar do fado. Só que, cá para os meus botões, penso que a intenção deles seria evitar que as vendas natalícias de discos dessa falecida cantora desçam. Os lucros dessas vendas revertem a quem? Pois, a esses mesmo!
O próximo tema sobre o qual pensei hoje bastante é um que já aqui frisei por inúmeras vezes. Peço desculpa pela repetição, só que, andaram cientistas a estudar essa funcionalidade durante milhares e milhares de horas, depois, outros estudiosos demoraram outras tantas horas a ver se funciona, deixa de funcionar, funciona e deixa de funcionar de novo, e isso dentro de uma frequência percebível. Já adivinharam? Não? Pois atão, o pisca-pisca! Sem parecer chato, mas não acham que essa importante funcionalidade de qualquer carroça de 4 rodas autorizada a circular nas estradas é para se utilizar? O quê é que vão pensar esses cientistas se viessem ao nosso país, hein? Pensariam logo que o grande invento deles tivesse uma falha já que raramente aparece nas laterais dos nossos caixotes! Há mesmo “séries” onde não vejo acender essas lâmpadas (não são os do natal...) durante quilómetros...é estranho!
Voltando ao fado! Com essa conversa toda posso até já gostar desse tipo de música típica portuguesa, mas vou perder um grande concerto no próximo sábado. O nosso “Pax” certamente que vai esgotar para receber com uma grande moldura humana o fadista Camané, porém, não vou estar entre eles. Vou a uma “lavagem” da minha alma, como costumo dizer, vamos recordar a já “velhinha” Cantada de Santo Agostinho, uma obra-prima do Padre Cartageno. Vai ser em Portimão, no Auditório Municipal, onde vou renovar velhas e bonitas recordações...e, não há belo sem senão! Nesse anúncio ao evento falta algo importante...é estranho!
2 Comments:
Zig, nunca antes tinha visto uma sandes de fado com "pisca-pisca":)))
Quanto ao fado, acho que ou gostamos ou não ligamos. Não existe espaço para "nims".
No que diz respeito à invenção mencionada, há apenas que ter calma, pois nesta altura já começam a existir muitas "séries" ligadas e eles baralham-se!!!! Para além disso, como estamos em crise...convém poupar...e ainda por cima, não há energia alternativa para ligar essas luzinhas...
Foi criada uma enorme expectativa com o filme da Amália...a ver vamos...
Por último, julgava que "lavar a alma" poderia, pelo menos nesta época quase natalícia, ser gratuito...?
Pipas:
Pois, nesta época, o pisca-pisca pode confundir-se com a iluminação "piscante" de natal...:)
A cerca do filme, pelo menos fez-se muita publicidade. E, em meu ver, um filme desses já fazia falta.
Porém, ainda hoje os noticiários estavam cheios a falar das pessoas que estão "contra" esse filme - paciência.
Lavar a alma - devia de ser gratuito, mas não para todos ;)
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