domingo, 26 de outubro de 2008

Uivos do Coração (excertos)


para que escrever poemas
com o hálito do vento,
se o eco dos meus lamentos
se perdem na escuridão?

para que fingir navegar
no frágil barco da ilusão,
se ele tem medo de atracar,
no ancoradouro da paixão?

para que ter compaixão,
dos uivos silentes do coração,
se ele já nasceu escravo
das veleidades do amor?