On the Road (again)...

Sábado, pouco depois das 6 da madrugada, toca a levantar! Tinha-me prontificado para fazer algo diferente, algo em que me sinto útil! A nossa colaboradora alemã, que costumava transportar cães abandonados até ao Algarve para posteriormente serem enviados por avião para a Alemanha ou Suécia, estava cheia de dores e não conseguia conduzir. Já na terça-feira teve que ir o marido dela com a nossa carrinha até ao aeroporto de Faro para fazer o mesmo. Pois, ninguém é de ferro, toda e qualquer actividade começa a desgastar mesmo o (a) mais forte!

E pronto! Lá partimos nós, pouco depois das 8 e meia, com 7 (!) cães a bordo! Desses 7, 5 foram com este casal simpático de nacionalidade sueca até Estocolmo. Estas pessoas fazem parte de uma associação desse país que “importa” animais do estrangeiro para serem adoptados lá. Nessa viagem até ao aeroporto de Faro aprendi muito sobre este país que desconhecia quase por completo! Aprendi a diferença entre a Noruega e a Suécia, países que julgara bastante parecidos, o que não é de facto o caso! Penso que falei nessas 2 horas mais inglês do que nos últimos 10 anos juntos!

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Chegados à capital do Algarve, toca a “embalar” devidamente os animais! Os 2 pequeninos cabiam numa pequena mala, uma para cada um que podiam ser levados como bagagem de mão. Isso reduz os custos de viagem consideravelmente! Desde que um cão tenha menos do que 8 quilos pode viajar dessa maneira. Nessa box grande nesta imagem viajavam 2 cães juntos, 2 animais que viveram lado ao lado toda a sua vida o que também facilitou bastante o seu transporte até ao estrangeiro. Não consegui tirar fotos dos restantes cães (ficaram desfocados, coisas de amador...), infelizmente, mas estavam lá dentro, isso vos posso assegurar! Quis tirar fotos dentro do aeroporto também, mas, com a azáfama toda, esqueci-me por completo desta minha intenção! Espero que esses 7 seres vivos (os 2 suecos e os 5 animais) tenham feito uma boa viagem!

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Esses 2 meninos, cada um com a sua história neste transporte (a da esquerda babava-se toda, tendo eu ter que mudar o seu “tapete” por 3 vezes...), entreguei-os depois na estação de serviço de Lagos, na Via do Infante, não sem antes sair na anterior estação de serviço (Silves) para “apanhar” 2 boxes de transportes de animais semelhantes aos que levava na carrinha, vinda de uma austríaca que vive em Portimão (há cada pessoa interessante que fico a conhecer nessas andanças...).

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Bem, este “moço” depois se portou bastante mal! Assim que fechámos a carrinha da pessoa que levara esses 2 animais “restantes” do transporte, pensava que o tapete no chão desse veículo seria uma relva! Coisas que acontecem! Este carro pertence a uma outra alemã que vive em Aljezur, pessoa que organizou em tempos o tal transporte de cerca de 40 animais da nossa região até Alemanha, acção que vocês certamente se lembram.

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E pronto! Após o trabalho feito, lá dei uma voltinha por Lagos, localidade já não visitava há muitos anos! Posto mais “gasosa” na carrinha, viajei até Portimão, localidade onde cantámos há poucos anos, lugar que conheço bastante bem, mas mesmo assim, perdi-me redondamente. Sabiam que a velha ponte sobre o rio Arade está fechada para o trânsito automóvel? Pois, eu também não, e lá tive que andar às voltas novamente para sair dessa cidade!

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Na viagem de volta observei algumas curiosidades. Este animal, não, desculpem, este carro de rali pensava que continuava em pista (houve por essas bandas uma prova automobilística dessas...), ultrapassando tudo e todos de uma forma bastante perigosa. Cheirava mal até dizer que chega, certamente que tem grandes preocupações ambientais! Enfim...

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Perto de Castro-Verde, outros animais, também, sem qualquer comentário! É realmente impressionante como certas gentes trata os seus animais, transportam-nos como gado (até o afirmam!). Será que a GNR não vê infracções dessas? Ainda por cima, circulava a 20 a hora...

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Seja como for, nesta minha viagem de mais de 400km correu tudo como previsto, fiquei bastante cansado mas feliz (para variar!), tenho o sono trocado (basta verificarem a hora em que postei este texto), mas foi uma experiência certamente para repetir!