Esta noite...

Esta noite podia ter sido transmitido mais um episódio do Conta-me como foi, mas não foi. Certamente para segurar telespectadores dos grandes centros urbanos que à esta hora estavam a “desembrulhar” os ovos da Páscoa que vinham dentro das suas malas de viagem, a RTP transmitiu um excelente programa musical para recordar grandes canções de Simone de Oliveira, denominado Num País chamado Simone, uma gravação do espectáculo de homenagem a essa grande senhora no dia 25 de Fevereiro no Coliseu de Lisboa. Sublinhado com pequenas cenas da vida portuguesa destes últimos 50 anos que a carreira dessa extraordinária cantora comemora este ano, assistiu-se a boas interpretações de inúmeros valores da música portuguesa, realmente, ainda não entendo porquê é que muita gente perde tempo em ver as irrelevantes novelas nos outros canais de sinal aberto! No anúncio do programa no site da RTP diz simplesmente isto:
“”Como espectadores do seu percurso de vida, apetece dizer “Obrigado, Simone”. Pela coerência, pela frontalidade, pela voz, pela convicção com que interpreta, pela garra com que vive.””
Mais palavras para quê...

Por falar em ovos de Páscoa! Sabem qual é a origem desse hábito pascoal? Há inúmeras teorias sobre a origem do ovo de Páscoa e a razão de ser um coelho que as distribui. Simplificando: é sabido que a Páscoa festeja a ressurreição de Cristo. Pensa-se que a utilização do ovo simboliza a origem da humanidade, o objecto que a partir dele nasceu a vida. O coelho, porém, costuma ser o primeiro animal que nasce na primavera, pelo menos no norte da Europa, região donde é originário esse hábito do ovo da Páscoa. No século 17, na Alemanha, é mencionado pela primeira vez essa brincadeira de criança, em que um coelho, um galo ou até uma raposa escondem ovos de Páscoa no quintal durante a noite para depois na manhã seguinte as crianças os procurarem. Brincadeiras dessas são mesmo as lembranças mais ternurentas que tenho da minha meninice...