domingo, 2 de dezembro de 2007

Como é que será o “pós 1 de Janeiro”?

Ontem, lá conseguiram “arrastar-me” de novo para ir jantar fora. Sempre é melhor do que ficar na minha monotonia chata do fim-de-semana. Desta vez, o local escolhido fica perto de uma escola secundária, um local bastante grande e, à primeira vista, apetecível. Só que, muito por culpa da pouca pontualidade de alguns elementos “convidados”, a gente (os primeiros a chegar) esperou quase duas horas até ter o prato de comida à frente. Nada que uma boa disposição não consiga ultrapassar, já que, embora que não pareça, gosto de estar com amigos e conhecer pessoas novas.

Claro que já devem ter avinhado através do título deste texto até aonde quero chegar. O fumo, pois claro! Mais precisamente, o fumo do cigarro, aquele flagelo que uma nova lei que entra em vigor a partir do ano que vem pretende pelo menos diminuir. Embora estivesse nesse restaurante afixado um tímido “proibido fumar”, ninguém cumpriu essa restrição. Para piorar, esse lugar não tem ventilação adequada, logo, mais um local onde se poderia retirar o fumo em cubos de metro por metro por metro…

Voltando ao início! Como é que será o “pós 1 de Janeiro” nesses lugares? Através de uma reportagem na RTP1 no norte do país, muitos proprietários de cafés e restaurantes afirmaram que vão excluir definitivamente o fumo do tabaco dos seus estabelecimentos, e outros, pelo menos a maior parte que tem espaços acima dos ditos 100m2, quer entrar em “despesas” e construir uma divisão. Ora, a situação em Beja julgo ser completamente diferente! Para começar, é raro haver lugares acima dessa fasquia, acima desses 100m2. Logo, se não aderirem todos à proibição do fumo, ninguém adere por temer perder clientes. É uma preocupação natural e compreensível, mas não vai na direcção do pretendido dessa nova lei, na melhoria do estado de saúde dos portugueses!

Voltando à minha “night” de ontem. Depois desse belo, mas fumarento jantar lembraram-se ir a um bar “dito” alternativo na Zona Histórica de Beja. De novo, cheio de fumo, e para piorar, “too crowded”, cheio até à porta! Consegui aguentar-me nesse inapetecível lugar apenas por alguns minutos até me ter que despedir. A noite prometera, mas para mim, e que os meus amigos me desculpem, há valores que falam mais alto, entre eles, a saúde pública, onde, naturalmente, a minha saúde se inclui!

Gostaria imenso de ver os nossos cafés e restaurantes sem fumo, mas isso aparentemente será apenas uma ilusão! Vou (assim que o meu tempo limitado o permita e só após algumas semanas da entrada dessa nova lei) fazer uma lista aqui no meu blog quais são os estabelecimentos sem e com fumo. Ou seja, vou distinguir aqui os lugares recomendáveis dos menos apetecíveis…

Post-scriptum:

Por falar em fumo e em deixar de fumar, os mais fieis leitores deste blog sabem que há alguns meses falei aqui sobre o Champix, um medicamento que tenta ajudar as pessoas a deixar esse vício! Ultimamente tem chovido comentários nesse texto com experiências de fumadores com este meio de ajuda. Dos 36 coments que este texto já tem, 28 falam desse fármaco.

2 Comments:

At 02 dezembro, 2007 23:03, Blogger Van Dog said...

Fumo, muita gente, confusão, barulho, não contem comigo! Prefiro um belo passeio pelo campo...

 
At 02 dezembro, 2007 23:56, Blogger Zig said...

van dog:
Sossegado e com a companhia certa!

 

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