quarta-feira, 28 de março de 2007

Fátima

Lúcia, Jacinta e Francisco, a viver o Evangelho da Esperança ....

É assim que começa uma das frases da Oratória comemorativa dos 90 anos das Aparições de Fátima que estou neste momento a ensaiar no Coro do Carmo. Como já tinha dito aqui, esta peça musical vai ser apresentada na inauguração da nova Basílica de Fátima no dia 13 de Outubro deste ano.

Como é sabido, Lúcia, uma dos três pastorinhos, faria agora 100 anos se ainda estivesse viva. Não vou aqui falar sobre as aparições de Fátima e sobre tudo o que está a volta deste acontecimento, muita gente já o fez, muita gente acredita e outros nem por isso. Não sou um perito nessa matéria, nem sou muito religioso, embora acredite que haja algum ser superior, chamam-lhe de Deus, outros Allah etc.

Uma coisa é certa! Mesmo o mais crítico quando vai a Fátima junto à capela das aparições sente algo diferente, tem uma sensação boa na alma. Poucos não acreditam nas aparições propriamente ditas, muitos duvidam, no entanto, de certas declarações que se seguiam, nomeadamente vindas da irmã Lúcia. É que, eram tempos conturbados, os contratempos que a igreja sofria poucos anos antes ainda estavam bem vivos, e mais tarde, Salazar soube aproveitar muito bem os “segredos” de Fátima.

Seja como for, Fátima é uma realidade, Fátima existe, é conhecido em todo o mundo e atrai milhões de pessoas todos os anos ao santuário. Porquê? Mesmo que existam dúvidas, as pessoas andam a procura da paz e de algum conforto para a sua alma. Há algum mal nisso?