quinta-feira, 26 de maio de 2005

Facilitismo

É estranho. Será que os socialistas não aprendem? Ontem vi, melhor – fiz o esforço, de ver na televisão o debate mensal na assembleia da república. Parece que recomeçou o facilitismo que começou na época Guterres. Aumentar o IVA tem para mim mais efeitos negativos do que positivos e o aumento do imposto sobre os combustíveis, embora só a partir do próximo ano por imposição legal, fará o resto. Facilitismo também porque o dito défice de 6.83% e apenas uma previsão e só o é no final deste ano se nada fosse feito. Como os socialistas não são lá grande coisa em termos de economia, nada mais fácil do que aumentar os impostos. Além disso, não se esqueçam que o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, é ou saiu das alas do PS, que curiosamente só agora “descobriu” este número com ajuda dos seus dezenas e muito bem pagos funcionários. Não sei o quê é que eles andaram a fazer nos últimos 3 anos. Pelo consumo de folhas de papel A4 que eles têm se calhar fazem muitos aviões de papel. Voltando ao debate. Achei que Marques Mendes, como líder do maior partido na oposição, devia ter tido uma intervenção mais enérgica e não devia ter-se baseado em demasia na questão dos SCUT´s, que foi facilmente revogado por Sócrates. Onde ele teve mais dificuldades em responder foi ás questões levantadas pelo PP. E quando ouvi a discussão entre Francisco Louçã e o Primeiro Ministro lembrei me de um velho ditado alemão: Mete os num saco e começa a bater, acertas sempre na pessoa certa.