Por vezes...

...me meto na cabeça cozinhar! Sim, leram bem, EU a cozinhar! Dos poucos pratos que sei fazer (até a palavra “sei” é exagerado...), a grande maioria contém massas (digamos, 100%). É fácil, barato e dá milhões (de massas)! Só não me “ajeito” mais por ser um acto solitário (a não confundir com solidário) e por ninguém se oferecer a me ensinar a cozinhar (isso sim, seria um acto solidário!). Cozinhar para apenas e só uma pessoa é aborrecido e chato, porém, tem uma grande vantagem: ninguém reclama quando do tacho sai tudo menos comida comestível...

Voltando à massa (aquela que se come)! Esta noite fiz uma espécie de soufflé de queijo com – massa, pois claro. “Armado” com ingredientes comprados naquela loja “alemã” a qual os alentejanos acrescentam carinhosamente um “i” para ser pronunciável por cá, peguei num (grande) tacho, água e pouco sal por causa das coisas! Cozida a massa, fica dentro desse tacho, escorregando apenas a restante água com uma tampa a tapar essas preciosas massas evitando assim que elas se escapem! Depois, já sem lume, deixo derreter um pouco de manteiga e misturo bem! Um saquinho de queijo de quatro tipos diferentes já pré-cortado se junta à massa. Por fim, dois tipos de fiambre (da perna e do peru, não da perna do peru) previamente cortado em bocados finalizam essa “festa”. Agora, é só esperar uns 10 minutos para “assentar” e de seguida – é só comer!

Bem, como disse lá em cima, é para mim um acto solitário. Como não há ninguém que reclame, logo, também não há ninguém que diga stop, já chega! Pois então, depois deste banquete, senti um certo “aperto” na barriga tornando o caminho até à casa de banho, embora bastante curto, repentinamente demasiado longo...uma das cerca de 50 garfadas deve ter “contido” uma massinha estragada...
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