Rato(eira)
Como sabem, sou um defensor da vida dos animais, gosto e trabalho para que isso aconteça, excepção feita, naturalmente, para formigas, mosquitos etc por serem bastante chatos! Defendo tanto que, por exemplo, quando levei ontem dois candidatos à eutanásia ao vet, fiquei com enormes dores de cabeça, dor que hoje ainda não me passou totalmente! Em associações como a nossa é inevitável que eutanásias acontecem, mas vamos deixar de falar em chatices por agora, já que o fim de tarde de ontem fora bastante mais positivo nesse aspecto!
Pois ãtão, já há vários dias sou “alertado” por estranhos ruídos vindos de um certo canto na minha oficina! Convencido que se tratara de uma osga (é habitual de os encontrar nesta zona, bichinho que não faz mal a ninguém, excepto a aranhas etc.), não me preocupei muito, pensando que desaparecia brevemente. Nada de mais errado! Cada vez que tentei encontrar a fonte deste ruído mais ele de deslocalizara! Já bastante chateado com a situação, deparei-me de repente com um estranho ruído vindo do meu balde de lixo! Tinha-o esvaziado fazia pouco tempo e, lá estava ele, um roedor, neste caso, um “ruidor”, um pequeno ratinho!
Pelos vistos, esses bichinhos não são lá muito bons em saltar pois não conseguia sair dali. Uso como balde dos desperdícios uma lata (vazia) de tinta de 20 litros, nas paredes lisas desse objecto as patinhas do bicho não conseguem agarrar! Neste caso, inventei um novo tipo de ratoeira, sem querer!
Passado o susto inicial, o que fazer com ele? Para a rua, para terra firme, pois claro. Porque, tal como disse, gosto de preservar vidas, mesmo que essa vida pouca vida terá certamente porque são um petisco para muitos pássaros cá do Alentejo!
Pois ãtão, já há vários dias sou “alertado” por estranhos ruídos vindos de um certo canto na minha oficina! Convencido que se tratara de uma osga (é habitual de os encontrar nesta zona, bichinho que não faz mal a ninguém, excepto a aranhas etc.), não me preocupei muito, pensando que desaparecia brevemente. Nada de mais errado! Cada vez que tentei encontrar a fonte deste ruído mais ele de deslocalizara! Já bastante chateado com a situação, deparei-me de repente com um estranho ruído vindo do meu balde de lixo! Tinha-o esvaziado fazia pouco tempo e, lá estava ele, um roedor, neste caso, um “ruidor”, um pequeno ratinho!
Pelos vistos, esses bichinhos não são lá muito bons em saltar pois não conseguia sair dali. Uso como balde dos desperdícios uma lata (vazia) de tinta de 20 litros, nas paredes lisas desse objecto as patinhas do bicho não conseguem agarrar! Neste caso, inventei um novo tipo de ratoeira, sem querer!
Passado o susto inicial, o que fazer com ele? Para a rua, para terra firme, pois claro. Porque, tal como disse, gosto de preservar vidas, mesmo que essa vida pouca vida terá certamente porque são um petisco para muitos pássaros cá do Alentejo!
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Etiquetas: Momentos...
4 Comments:
Que ratinho mais lindo!foi este mesmo que encontrou no balde?
e ja agora obrigado por ter-lhe poupado a vida todas as vidas sao dignas de ser preservadas, o que alias nao e muito comum ver esse comportamento ai no meio dos alentejanos qualquer outro matava logo secalhar ate c as proprias unhas coisas que presenciei quando era novinha ai no penedo gordo. Aqui em vancouver onde estamos ha uma grande sensibilidade c todos os seres vivos ,agora que chegou o verao volta e meia la apanhamos uma abelha ou uma joaninha etc e vamos devolve-las a rua nao deixamos que nos empatem no trabalho mas ninguem e capaz de matar .o que ainda nos da esperanca no ser humano! passei so pra comentar e dizer que por aqui continuamos a ser seuidores do seu blog. muito interessante todos os dias!obrigado em nome de uma mao cheia de alentejanos pra aqui nestas terras canadianas. uma boa semana pra voce!cris
Aqui está um alentejano que também gosta de seres vivos. Mas não me diga que mata as formigas, então não são as formigas das criaturas mais úteis à superfície? há melhor empregado de limpeza? aconselho a todos quando no campo se cruzarem com um carreiro de formigas, para as observarem atentamente, tivessemos nós um exército assim- Um abraço.
Também seria incapaz de matar um ratinho. Mas o gato Lucas, temo que não iria resistir a uma caçada...
(imagino que custe sempre muito ter que ir ao veterinário tratar desses assuntos... Mas é com certeza pelo bem deles. E sofrer sem sentido é que não faz sentido...)
Chris:
Obrigado por esse bonito comentário! A sério! É muito confortante ler palavras dessas vindas do outro lado do Atlântico, fazem como que me sinto útil em escrever este blog :)
Não, não era esse o ratinho, infelizmente! Estava tão agitado que nem dava para lhe tirar uma foto.
Tal como já dizia Gandhi, a qualidade de um povo se vê como tratam os seus animais, é bem verdade. Os mais desenvolvidos tratam-nos bem, quanto mais se "desce" nessa escala os animais são mais maltratados.
Digo sempre que cá em Portugal as coisas estão lentamente a mudar, mas a crise económica não ajuda. Melhores dias virão.
E sim, sou alentejano, mas apenas de coração :)
Boa semana também para si!
António:
Correctíssimo! São bastante úteis, mas no seu meio natural que é, como disse, o campo. Dentro de 4 paredes, como, por exemplo, na minha oficina, não fazem falta nenhuma. Estavam por todo o lado, não havia mesmo outro remédio a não ser dizimá-los, tinha que ser ;)
Van Dog:
Está-lhes no sangue - mas infelizmente também gostam de caçar pássaros ;)
Custou-me bastante! Um dia hei-de escrever melhor sobre isso - é estranho! Até parece que absorvo a alma deles, ajudo-os a passar para o outro lado, não sei! Principalmente um deles, nunca o tinha visto, tinha sido encontrado bastante maltratado na rua. Ao sair do canil, numa trela, olhou-me fixamente nos olhos, por um segundo - isso marcou-me!
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