quarta-feira, 1 de julho de 2009

Este Alentejo que eu amo


Neste Alentejo onde o mar rareia
Onde sopra leve o vento suão
Onde a seara nos presenteia
Com o seu trigo que há-de ser pão

Aqui, onde a terra se assemelha
Ao pôr-do-sol de uma dia quente
Onde a oliveira sua folha espelha
Onde o seu canto é o mais dolente

Neste lugar tão cheio de magia
Onde a andorinha alegre esvoaça
E onde bailam com certa harmonia
A rubra papoila e a loira margaça

O seu habitante que chora e canta
Olha com ternura este seu torrão
Esta Natureza que tanto o encanta
Onde trabalha e ganha seu pão

Há no seu peito somente um desejo
Ao olhar com fé o grande tesouro
De morrer um dia no seu Alentejo
Onde o Sol é quente, onde o Sol é ouro


(Rosa Helena Moita – Beringel)
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2 Comments:

At 01 julho, 2009 20:01, Anonymous Ricardo Cataluna said...

Gostei:)

 
At 01 julho, 2009 21:50, Blogger Zig said...

Ricardo Cataluna:

O nosso Alentejo, aqui tão perto :)

 

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