segunda-feira, 22 de junho de 2009

Recados

A alguns leitores deste blog:
Tenho reparado que muitos internautas procuram aqui aviões do futuro. Mas não, meus amigos, esses são aviões de brincadeira, fotomontagens ou protótipos que certamente nunca irão voar. Ou seja, os aviões do futuro vão, infelizmente, tal como o fatídico Airbus, continuar a cair...

A Cristiano Ronaldo:
Caro amigo, sou, se calhar, dos poucos que diz que mereces cada tostão que te dão, mas, no entanto, se tens algum do dinheiro no BES (parece que sim), ficas a saber que esse é uma das instituições financeiras para onde o Banco de Portugal tem virado um “olho especial”, onde efectua um controlo apertado. Por isso, mais vale pensar colocar os milhões noutro sítio, porque, em caso de um “crash”, duvido muitíssimo que alguém se vai preocupar contigo...

A certos e determinados trabalhadores da Autoeuropa:
Vocês ouvem ou vêem notícias? Têm internet? Então, devem saber que existe uma crise mundial na economia e também no sector automóvel! Ou pensam que estamos numa ilha, num tal oásis? A Volkswagen ainda é das poucas marcas que, pela qualidade que oferece, ainda vende automóveis a bom ritmo, embora com quebras, mas vende. No entanto, não usem e abusem das facilidades e meios de autodeterminação que a administração da Autoeuropa vos deu porque o tiro dado na última quarta-feira bem pode ter sido o último, um tiro no pé, ou no fogão de ferro fundido como se diz na Alemanha. Os meus conterrâneos podem parecer parvos, mas ainda mandam pelos lados de Palmela!

Ao PM José Sócrates (não podia faltar):
É impressão minha ou você perdeu aquele sorriso triunfador e todo dominante deste da fatídica noite de 7 de Junho? Percebeu finalmente que HÁ contestação no país e nem tudo se pode desculpar com a crise económica mundial? Para derramar lágrimas de crocodilo o tempo já passou, para fazer mea culpa, também! Sabe como é que pode salvar ainda alguma coisa? Fazer o mesmo que (quase) todos os portugueses (e não só) andam a fazer todos os dias: trabalhar! Trabalhar e não ver apenas de como passar essas 15 a 18 semanas restantes sem dar nas vistas, não assinar contratos que comprometem o país o resto da sua vida ou então, não passar férias vistosas e caríssimas. Ah, e, já agora, veja lá se marca a data das eleições parlamentares e autárquicas, ok?!
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