Alma de joelhos
Nos ombros do mundo, a alma deita e chora
Aos céus de joelho implora, uma gota de compaixão
Já não mais suporta, vestir-se com o manto negro da desilusão
De cobrir-se com pétalas de rejeição
Da primavera recebe o perfume da ilusão
Das flores o néctar da solidão
Dos amores a eterna ingratidão
Da poesia o beijo amargo do desencanto
Dos sonhos, folhas secas de emoção
Do coração o grito mudo de aflição
Da vida, a hóstia da extrema-unção!
(Zena Maciel)
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Etiquetas: Intimidades
3 Comments:
Zig, espero que seja apenas expressão poética, um abraço, Bhixma
Eu também espero! :)
Bhixma e Van Dog:
Sabem, os fins-de-semana são longos e solitários e por vezes pensamentos negativos começam a surgir...;)
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