quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ufa!

Mas que dia! Levantar cedo – tomar o pequeno-almoço (leia-se: enganar o estômago) – dar o biberão ao blog – preparar a viagem em trabalho – arrancar nessa viagem de trabalho – a 3 km de Beja, o telemóvel desliga-se, falta de bateria (leia-se: se um dia verem um telemóvel na órbita, é o meu...) – chegada a Amareleja, encontrei a casa em causa sem recorrer às novas tecnologias (leia-se: quem tem boca vai a Roma...) – tentei reparar o objecto em causa (leia-se: TV, avariada, em Garantia, não trouxe as peças correctas comigo) – levar a TV comigo – ter um curto papo com a senhora mãe do dono da TV (gostei!) – de volta por Moura – reparar outra TV (agora sim, a peça era a correcta!) – entregar uma, trazer mais duas – fugir de volta para Beja – almoçar (leia-se: o estômago ainda estava enganado, mas soube-me bem na mesma...) – depois, o meu momento ZEN (leia-se: comer o meu gelado diário, qualquer criança como eu tem que ter um vício...) – depois, um susto de morte (leia-se: não é isso, não (...), foi “apenas” um esquecimento da chave da carrinha que, mesmo depois de ter ido aos correios para levantar o correio do coro e ter tido vários papos com as pessoas com que habitualmente me cruzo ao cruzar a cidade, no banco do tal dito momento ZEN, ainda lá estavam, e ainda dizem que a criminalidade está a aumentar...) – depois, tentar trabalhar – responder inúmeros mails – escrever inúmeros mails – receber inúmeros clientes – trabalhar – atender clientes – trabalhar – atender inúmeros telefonemas – efectuar inúmeros telefonemas – trabalhar – finalmente fechar a porta – buscar o colega da ACAB (leia-se: Cantinho dos Animais de Beja) – buscar a chave do canil – buscar um cão – levar esse cão ao veterinário para teste de sangue (leia-se: um cão que eventualmente vai para o estrangeiro tem que fazer esse teste, que nesse caso foi apenas a tiragem de sangue já que esse teste é feito na Espanha; esse caso surgiu apenas ontem à noite, um lugar livre num avião para mais um bichinho sair de cá e ir para melhor) – deixar o nosso colega mais cão no vet – ir à sala de ensaios buscar os estrados para o concerto desta noite no Penedo Gordo (leia-se: é mais fácil para mim buscar os estrados eu próprio do que esperar por alguém da Junta de Freguesia desta localidade arredor de Beja que prontamente se ofereceram para efectuar essa tarefa) – buscar de novo colega mais cão – deixar o cão no canil – entregar a chave – entregar, não, deixar o colega em casa – enganar de novo o estômago – passar a ferro a camisa branca – responder a mails – fazer telefonemas – tomar banho – fazer a barba (detesto profundamente! A pior invenção desse bicho chamado macho...) – vestir – tentar fazer o nó da gravata (eleita a peça de vestuário mais inútil do mundo, e arredores!) – chegar a Penedo Gordo – colocar os estrados – os restantes coralistas estão a chegar – ensaiar – esperar pelo público – cantar – a minha voz aguentou-se bem (leia-se: agora já posso dizer isso publicamente, ensaiámos na segunda-feira num lugar onde se pode fumar, ou seja, cantar + fumo para mim é letal, pelo menos para a minha sofrida da bronquite crónica laringe, por isso, a minha voz se despediu, chateado com isso e cansadíssimo do dia não fiquei para o jantar que prometera (…)) – depois – os aplausos - gostaram muito – repetimos por duas vezes (as gentes de Penedo Gordo nos receberam muito bem, foi excelente, 5 estrelas!) – depois, meter os estrados de novo na carrinha – ir embora à pressa (já lá vou) – deixar a “tralha” na sala de ensaios – mudar de roupa (leia-se: principalmente esconder muito bem escondidinho a gravata!) – arrancar até Cabeça Gorda e trocar de carrinha (leia-se: a carrinha da ACAB conduz-se muito bem, ao contrário daquele tractor sob rodas do VW LT, por isso, a minha colega alemã necessita dessa nossa carrinha, também, foi mérito dela que a temos, e ela, mais veterinária de nacionalidade russa que faz a campanha de adopção deste fim-de-semana saem amanhã muito cedo para Ourique para fazer o primeiro dia dessa dita campanha) – “tractorar” de volta a Beja – enganar de novo o estômago – e agora, aqui estou, a escrever estas linhas...

Ufa – que dia!!!

6 Comments:

At 10 julho, 2008 09:43, Anonymous Anónimo said...

Caro amigo Zig, escreveu : (leia-se: se um dia verem um telemóvel na órbita, é o meu...)
Verem ou...virem

Bjkas

 
At 10 julho, 2008 10:35, Blogger Zig said...

té:

Ok, nobody's perfect...;)

 
At 10 julho, 2008 23:16, Blogger Van Dog said...

Uff.... (arfar, com a lingua de fora...) é que fiquei mesmo cansado... Que dia!...

(adorei o dar o biberâo ao blog...)

 
At 10 julho, 2008 23:19, Blogger Carolina said...

Esse estômago deve ser mesmo tonto!!! Só pode ser, caso contrário não se deixaria enganar tanta vez!!...

 
At 10 julho, 2008 23:20, Blogger Carolina said...

Quanto ao ritmo da escrita, diria que é verdadeiramente alucinante!

 
At 11 julho, 2008 01:51, Blogger Zig said...

van dog:

É uma frase só, sempre a andar, e foi mesmo assim que escrevi este post, sem parar...

Essa do biberão foi uma expressão que uma antiga colega bloguista usou :)

carolina:

Bem, infelizmente não tenho muito cuidado com a minha alimentação, qualquer coisa serve para ele se "calar", daí essa frase...

Foi sempre a andar!

 

Enviar um comentário

<< Home