sexta-feira, 14 de março de 2008

Tell me why!

Porquê é que será que os números de adesão a uma greve divergem sempre tanto? Os desta greve então são de uma diferença abismal. A Frente Comum, encabeçada pela CGTP com o inevitável Carvalho da Silva afirma que a greve da função pública de hoje teve uma adesão de 70%, o Governo contra-ataca com apenas 8,43! Como sempre, o número real está algures entre estes dois valores, e cada um dos “implicados” puxa apenas a sardinha à sua braseira…

Porquê é que será que, aparentemente, a enorme manifestação de professores em Lisboa no sábado passado passou despercebido? Os 600 autocarros que carregaram com os milhares de professores até à capital da nação serviram para quê? Para nada! A ministra (a nova dama de ferro) tem as costas quentes (aquecidas pelo PM) e desviou-se em apenas alguns milímetros, dizendo que as escolas têm tempo com as avaliações que têm, no entanto, que ser feitas este ano lectivo.

Porquê é que será que, aparentemente, nem o maior partido da oposição está atento à constatação ao governo português? Cada vez mais divididos internamente, destacados membros desse partido desdobram-se em críticas ao actual líder Luís Filipe Menezes. Em vez de unirem esforços para melhorar a situação da população portuguesa, auto-destroem-se com assuntos internos do partido. Curioso!

Qual é que será a necessidade do novo acordo ortográfico português? Nós, povo, nos estamos completamente “nas tintas” para esse acordo! Os únicos interessados nesse acordo serão as editoras já que têm que rescrever inúmeros livros (coitados!), maioritariamente escolares, e, por outro lado, poupam em ter que editar “apenas” uma edição de um qualquer livro, tanto no Brasil como em Portugal! E nós? Acham mesmo que vamos todos começar por escrever ótimo em vez de óptimo, ação em vez de acção, teto em vez de tecto, atual em vez de actual ou seleção em vez de selecção? Não me venham com esta!

Por último, porquê é que será que em Portugal é de uma extrema facilidade a aquisição de um seguro automóvel e na Alemanha, mesmo também sendo obrigatório, necessita-se de uma “cunha” (familiar, já ter um seguro de vida na companhia em causa, etc.) para se obter um? Alguma coisa não bate certa aqui! Portugal tem mais acidentes rodoviários do que Alemanha, para não falar da abismal diferença de salários. No entanto, as seguradoras portuguesas estão sempre a “chorar” por causa dos prejuízos, mas fartam-se de gastar dinheiro em publicidades televisivos, e não só. Na “pobre” Alemanha “só” se vê anúncios de seguradoras sobre seguros em geral, e quase nunca só e apenas sobre seguros automóveis! É estranho, não acham?

Pronto, já falei demais, desejo-vos um

Bom fim-de-semana!