RTP - OCDE
Amanhã, naquele dia estranho que alguns comemoram como o seu, será transmitido um documentário na RTP pelas 23.20 horas que não vou perder! É um dos dez documentários que essa estação televisiva preparou sobre os grandes portugueses. Trata-se do meu favorito, de Aristides Sousa Mendes. É daquelas pessoas que simbolizam a humildade e a solidariedade portuguesa. Claro, só ele, se ainda estivesse vivo, poderia contar os verdadeiros contornos dessa história fascinante em que passou ca de 30 mil (!) vistos numa semana (!) para salvar outros tantos judeus da morte certa num qualquer campo de concentração nazi....
Foto daqui
Outro programa a não perder vai começar no próximo Domingo, também na RTP. Já tinha aqui falado sobre esse programa, trata-se de “Pianíssimo”, uma série que conta a história do piano pela mão do maestro António Vitorino de Almeida. Até estou de acordo com a hora tardia em que vai para o ar, apenas às 00.45 horas. Pelos vistos, não foi possível “meter” esta história em prime time, a luta pelas audiências falou mais alto. É caso para dizer, mais vale tarde do que nunca....
Foto RTP
Um recente relatório da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico) recomenda a Portugal para ser mais flexível em questões laborais, ou seja, para os trabalhadores poderem ser despedidos mais facilmente. A razão é a baixa produtividade portuguesa que tem de ser aumentada para poder (ainda) apanhar o comboio do crescimento económico da Europa, Portugal terá de tomar medidas. Já se tinha falado da chamada “flexisegurança”, um palavrão que vem dos países nórdicos europeus. Propõe que quem é despedido, terá mais apoios estatais, em troca dessa maior facilidade nos despedimentos. É uma medida que em Portugal não será de fácil aplicação. Por duas razões, em meu ver, claro. A mentalidade do “trabalho para a vida” tem de mudar, os tempos são outros, a evolução não para, aparecem novas profissões enquanto outras se tornam obsoletas. Por outro lado, a mentalidade dos empregadores também tem que mudar. Não podem ver, como acontece vezes de mais, os trabalhadores apenas como meras ferramentas para chegar à fortuna, ou como simples peças de xadrez que se possa mandar fora do campo sem mais nem menos. É preciso chegar-se a um equilíbrio entra as duas partes, mas isso, novamente apenas em meu ver, só será possível em Portugal daqui a 15 ou 20 anos. Mas até lá, onde já estará o comboio europeu?
2 Comments:
Eu também queria ver, mas é muito tarde para mim...
sónia:
Dá muito tarde, mas para mim é um must....
bjs.
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