Nada de habeas corpus! - Buracos

Era de esperar, o “corpo” não foi libertado, o habeas corpos foi rejeitado. Lei é lei, e esse pedido para libertar o sargento Luís Gomes não encontrou ressonância positiva no Supremo Tribunal da Justiça. As assinaturas de milhares de pessoas, entre elas algumas caras famosas como a esposa de Mário Soares e a Catalina Pestana, ficaram sem efeito. Pelo menos para uma coisa essa acção serviu! Serviu para alertar sobre a falta de humanismo dos tribunais, cujos juizes têm apenas olho para as leis e para os factos. Salvo raras excepções, um juiz decide apenas sobre o que está dentro da lei, seguindo escrupulosamente as regras. Por outro lado, tenho esperanças que esse caso se resolva, contrariando as posições extremadas das partes envolvidas.
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O assunto que vou frisar agora aqui, não é para acusar ninguém directamente, é apenas para denunciar um facto que constato com alguma frequência e já durante longos anos. Acontece que, ao efectuarem obras no subsolo do pavimento de Beja, esse mesmo pavimento fica por restaurar. Já tinha escrito sobre esse assunto há um mês, dando como exemplo o “buraco” frente ao novo supermercado Plus. A situação mantém-se igual, o pavimento continua por se refazer. No início desta semana então, apanhei uma enorme ratoeira dessas no final da Rua de Lisboa para quem sai da cidade e passa os eternamente intermitentes semáforos. É que, nesse sítio um condutor tem os olhos postos no trânsito, e não no pavimento. A situação que se verifica há mais tempo é a da Rua Dr. Aresta Branco. Em dois sítios, e tal qual cubos de criança, as pedras do pavimento estão encostadas à parede de uma casa, em vez de estarem no pavimento. E cada vez que chove, abre se de novo um buraco.

Das duas uma. Ou o pessoal que fez essas obras não comunicou as mesmas à câmara, ou então, a câmara não tem pessoal suficiente para reparar esse pavimento. Ou então, a câmara nem sequer pode tapar os buracos por uma razão qualquer. Com tudo isso, quem sofre, é o automobilista....