sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sempre Haverá




sempre haverá um alguém que eu possa alegrar
sempre haverá a alegria que eu queira cantar
sempre haverá uma paixão que eu possa viver
sempre haverá a vida que eu queira saber
sempre haverá um amigo que eu possa abraçar
sempre haverá o abraço que eu queira esperar
sempre haverá uma saudade que eu possa sentir
sempre haverá o sentimento que eu queira traduzir
sempre haverá uma criança que eu possa acariciar
sempre haverá a carícia que eu queira ganhar
sempre haverá uma flor que me possa enternecer
sempre haverá a ternura que eu queira ter
sempre haverá uma ilusão que eu possa sonhar
sempre haverá o sonho que eu queira realizar
sempre haverá uma tristeza que eu possa remir
sempre haverá a remissão que eu queira permitir
sempre haverá um carente que eu possa ajudar
sempre haverá a ajuda que eu queira doar
sempre haverá uma beleza que eu possa ver
sempre haverá a visão que eu queira merecer
sempre haverá uma sorte que eu possa jogar
sempre haverá o jogo que eu queira mostrar
sempre haverá uma dor que me possa afligir
sempre haverá a aflição que eu queira exprimir
sempre haverá uma dúvida que me possa atormentar
sempre haverá o tormento que eu queira cultivar
sempre haverá um medo que eu possa combater
sempre haverá o combate que eu queira vencer
sempre haverá uma face que eu possa beijar
sempre haverá o beijo que eu queira dar
sempre haverá uma verdade que me possa ferir
sempre haverá a ferida que eu queira omitir
sempre haverá uma mulher que eu possa amar
sempre haverá o amor que eu queira ofertar

(José Antônio Gama de Souza)
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Fonte texto e imagem: Castelo do Sonho
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