A Orquestra em Concerto
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Esta noite iniciei a minha “reentre” nas visitas ao nosso “Pax” que tinha agendado um concerto de música erudita, executado pela Orquestra de Câmara de Sintra. Estranhamente apareceu muito pouco público. Não sei se fora o jogo do Benfica (sem comentários...) ou o mau tempo que se fez sentir (lá fora), ou então, o concerto dos Irmãozinhos na Igreja da Sé ou a “politiquização” do concerto por parte de alguns...
Indiferente a tudo isso, lá apareceu a orquestra em palco, maioritariamente jovens. Não quer dizer nada, uma ou outra pequena falhazita se pode perfeitamente desculpar. Começaram com uma peça contemporânea do compositor português Braga Santos intitulado simplesmente de “Concerto em Ré para Orquestra de Cordas”. Para este efeito, a orquestra colocou em palco 12 músicos, precisamente apenas de cordas.
Seguiu-se uma peça bastante conhecida do grande público, mesmo para o não conhecedor da matéria. Foi o de nos concertos de Natal de Viena obrigatório “No Belo Danúbio Azul” do meu conterrâneo Johann Strauss (filho) que, mesmo apenas e só com esses 12 músicos em palco, ficou bem executado. Por fim, e depois de um curto intervalo, uma peça de um dos meus compositores preferidos, Joseph Haydn, com uma sinfonia que gerou alguma polémica numa corte austríaca onde exercia o seu ofício de músico e depois de dirigente. A Sinfonia nº 45 desse virtuoso austríaco ficou conhecida como a do Adeus já que, na última parte da mesma, os músicos vão saindo pouco a pouco, deixando o maestro sozinho em palco. Alegadamente, Haydn compôs essa peça para dar “voz” aos seus músicos que se queixavam de não ter tempo para as suas famílias – onde é que já ouvia isso! Falta acrescentar que nessa 3ª e última peça o número dos músicos aumentara para 16 (antes de saírem do palco, pois claro!), juntaram-se mais 4 instrumentos de sopro à orquestra. Last but not least, o maestro deu pelo nome de Fernando Marinho, um jovem músico e dirigente de quem certamente ainda se vai ouvir falar bastante!
Resumindo, foi um bom e engraçado concerto que merecia mais público. Até à próxima!
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Indiferente a tudo isso, lá apareceu a orquestra em palco, maioritariamente jovens. Não quer dizer nada, uma ou outra pequena falhazita se pode perfeitamente desculpar. Começaram com uma peça contemporânea do compositor português Braga Santos intitulado simplesmente de “Concerto em Ré para Orquestra de Cordas”. Para este efeito, a orquestra colocou em palco 12 músicos, precisamente apenas de cordas.
Seguiu-se uma peça bastante conhecida do grande público, mesmo para o não conhecedor da matéria. Foi o de nos concertos de Natal de Viena obrigatório “No Belo Danúbio Azul” do meu conterrâneo Johann Strauss (filho) que, mesmo apenas e só com esses 12 músicos em palco, ficou bem executado. Por fim, e depois de um curto intervalo, uma peça de um dos meus compositores preferidos, Joseph Haydn, com uma sinfonia que gerou alguma polémica numa corte austríaca onde exercia o seu ofício de músico e depois de dirigente. A Sinfonia nº 45 desse virtuoso austríaco ficou conhecida como a do Adeus já que, na última parte da mesma, os músicos vão saindo pouco a pouco, deixando o maestro sozinho em palco. Alegadamente, Haydn compôs essa peça para dar “voz” aos seus músicos que se queixavam de não ter tempo para as suas famílias – onde é que já ouvia isso! Falta acrescentar que nessa 3ª e última peça o número dos músicos aumentara para 16 (antes de saírem do palco, pois claro!), juntaram-se mais 4 instrumentos de sopro à orquestra. Last but not least, o maestro deu pelo nome de Fernando Marinho, um jovem músico e dirigente de quem certamente ainda se vai ouvir falar bastante!
Resumindo, foi um bom e engraçado concerto que merecia mais público. Até à próxima!
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Etiquetas: Crítica a Espectáculos
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