Solidão
Ó morte, tirana morte,
Eu de ti tenho mil queixas:
Quem hás-de levar não levas,
Quem hás-de deixar não deixas.
Solidão, ai dão, ai dão,
Cá p’ra mim quer sim, quer não;
Vem a morte e leva a gente,
Quem não há-de ter paixão.
Quem não há-de ter paixão,
Quem paixão não há-de ter;
Solidão, ai dão, ai dão,
Solidão até morrer.
(Popular Alentejo)
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Etiquetas: Intimidades, Poesia
2 Comments:
essa caveira ate mete medo
Anónimo:
Pois...;)
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