Incêndios – Confusão – Ecrã total

Parece que recomeçou a lengalenga dos incêndios, não, desculpem, ignições. Recomeçaram as primeiras páginas nos jornais e nas televisões a falar deste flagelo que ano pós ano nos atinge! Recomeçaram as imagens de mato a arder, de gente a queixar-se, de bombeiros cansados, recomeçaram as perguntas dos jornalistas que ano pós ano são as mesmas! Qual é a área ardida? Qual foi a causa do incêndio (não, ignição!!!)? Há meios aéreos? Qual é o número de veículos e de pessoas envolvidas? Houve feridos? O fogo já foi extinto? Quanto tempo vai ainda levar até o fogo estiver controlado? Etc., etc., etc....

Alguém me sabe dizer o quê é que foi isso na FPF na passada sexta-feira? Uma reunião do Conselho da Justiça que acabou mas não acabou? Tanto quanto sei, por experiência própria nas associações em que participo, quem tem a acta é que dá uma reunião como concluída! Pelos vistos, a reunião continuou e as decisões, também! Uns confirmaram a descida do Boavista de escalão e a pena aplicada a JNPC, outros, não! Claro, isto tudo misturado com a pretensão do Benfica em querer participar na Liga dos Campeões e o Paços de Ferreira a querer estar na 1ª Liga, formou-se um “caldinho” difícil de digerir pelos estômagos dos amantes do desporto nacional. Uma reunião, já amanhã, da direcção da FPF pretende esclarecer o que não pode ser esclarecido, pretende terminar com uma confusão quase interminável em que se encontra o futebol nacional. Pelo menos numa questão as gentes da bola estão de acordo! A vinda de Carlos Queirós gera cada vez mais consenso entre os líderes do desporto rei, resta agora só ele poder desvincular-se das garras de um certo “Sir”...

Com a chegada do verão também recomeçou a ida das pessoas à praia ou à piscina. Ainda não me estreei nessas lides, logo vou. Mas, no sábado passado, necessitei de comprar um bronzeador, ou melhor, um protector solar para me aguentar na campanha de adopção que foi simultaneamente o dia mais quente do ano! A pele aguentou-se, mas não os meus olhos que literalmente secaram! Copinho de leite como sou, procurei comprar um protector com o maior índice possível. Ao procurar reparei que a designação ecrã total tinha desaparecido. Ainda bem, já que as pessoas que compravam estes protectores ficaram induzidas em erro porque pensavam que os raios solares ficavam totalmente bloqueados. Puro engano. Bastava a pessoa transpirar para a protecção acabar ali mesmo. O que há agora são quatro categorias. Baixa (factor 6 a 10), média (15 a 25), alta (30 a 50) e muito alta (mais de 50). Este factor quer simplesmente dizer que se pode multiplicar o tempo de exposição ao sol por este número. Ou seja, uma pele exposta ao sol sem protecção durante 5 minutos, aplicando um factor por exemplo 30, levará a mesma quantidade de raios ultra-violetas de 150 minutos! Isto em situações ideais, pois claro, medido em laboratórios e sem se mexer! Na praia, ninguém para quieto (pronto, alguns, sim...), principalmente crianças. Aconselha-se a reaplicação do protector solar após 2 horas, três a quatro idas a banhos ou depois de um esforço que levou a pele a transpirar muito.

Nota:
Ao clicar na imagem ficarão a saber mais sobre este assunto dos protectores solares!