Pensamentos soltos

Faz-me confusão ver certas mães a conduzir no seu automóvel novo e amigo do ambiente, com a criancinha nas traseiras, bem amarrada com cadeirinha, tudo dentro da lei, com autocolante “bebé a bordo” e – a fumar! Será mesmo necessário avantajar esta criancinha com o bafo do fumo? Certo, têm a janela aberta, mas o fumo certamente chega para lá atrás na mesma! Ou seja, preocupam-se com tudo e mais alguma coisa, tudo dentro da lei, tudo super-seguro, certamente se preocupam também com a certíssima alimentação da sua “cria” para ter um crescimento completo, mas não podem deixar de fumar dentro da carroça! Sabiam que na Escócia é proibido fumar dentro do automóvel?

Certamente que não sou o mais certinho condutor nas ruas da nossa cidade. Certamente que também cometo erros, já que errar é humano. Mas, minha gente, PONHAM O PISCA DENTRO DAS MINI-ROTUNDAS DA NOSSA CIDADE, POR FAVOR! Custa assim tanto indicar o caminho que vão seguir? Creio que não! Custa assim tanto de colaborar com os demais condutores para que eles não terem que ficar parados desnecessariamente até poder verificar onde é que a sua excelência vai seguir? Creio que não! Portanto, colaborem, por favor!

Continuando no trânsito. Ou melhor, no trânsito passivo, ou seja, na conjugação dos peões com esse mesmo trânsito. O maior “ponto de encontro” dessas duas vertentes: a passadeira para peões. Certo, há passadeiras mal assinaladas! Certo, há já muitos peões que colaboram com os condutores, mandam-nos passar se a pressa for pouca. Também certo, a maior parte dos automobilistas param frente à uma passadeira, principalmente quando o “objecto” a observar, não, desculpem, a mandar passar for uma mulher bonita, e vice-versa! Mas, minha senhora (esta é para uma certa pessoa que durante esta tarde tive o privilégio de conhecer, mas que certamente não lê este blog...), ando com mais de 2 toneladas nas costas, tenho que ter tempo para travar, e você não pode saltar para a passadeira a 5 metros da minha carroça e querer passar, a não ser que se queira magoar, sabe-se lá...