Pensamentos de Fim-de-Semana
Em estilo resumo “fimdesemanal” vou começar pelo fim, ou seja, pelo já muito aqui citado e louvado “Conta-me como foi”! Neste mais uma vez brilhante episódio se falou da emancipação da mulher, embora nunca se tenha pronunciado esta palavra. Pudera! Em 1969, em Portugal era quase como um dado adquirido que o homem mandava, e mais nada! Mas, pelo menos nesse episódio, as mulheres (e até as raparigas) levaram sempre a melhor sobre os elementos masculinos desta série televisiva. O pai Lopes “levou” com uma lição de condução feminina e o moço Lopes foi batido numa corrida de carrinhos (não me recordo agora do nome destes “veículos”...). Só não entendi essa da palestra sobre a pílula na igreja, penso que era demasiadamente arrojado falar nessa altura num lugar desses. A minha personagem preferida nessa série, a Maria Isabel, esteve mais uma vez ao melhor nível...
Por falar em pílula. Não tenho absolutamente nada contra essa forma de contraceptivo, nem desta nem dos outros actualmente existentes. Só não gosto que abortem bebés, penso que não tem nada a ver uma coisa com a outra. Por isso, tenho que vos falar das palavras ditas pelo PPPP, ou seja, do Paulo Portas do PP. Criticou, e bem, o facto de as famílias que querem adoptar uma criança (ou seja, melhorar a vida de um pequeno ser) terem que pagar os custos judiciais dessa adopção, enquanto alguém que queira abortar (ou seja, acabar com uma vida para que não nasce dali um pequeno ser) não paga absolutamente nada! É contraditório, penso eu de quê...
Por falar nas palavras ditas pelo JNPC na Contra-Informação da RTP. Ouvi do resultado TRIturador (6-0) no auto-carro no (tal cintilante) regresso de Évora. Bem, ainda há gente que não sabe os porquês de eu ser portista (embora pouco já que nem os nomes dos futebolistas todos sei...), já que me “caíram” logo em cima quando expressei a minha alegria. Para que conste: sou portista deste 1987 quando o FCP ganhou a sua 1ª Liga dos Campeões. Já nessa altura tinha muitos amigos portugueses, já estava perfeitamente integrado na sociedade lusa quando me convidaram para assistir ao jogo, à essa final desse campeonato europeu entre o FCP e o Bayern München, clube da minha preferência nesses tempos. “Aconteceu” no local onde às vezes almoço (como por exemplo hoje, mais filhota), no Restaurante O Beco na Rua dos Infantes. Imaginem a cena: Toda a gente a torcer pelo FCP (imaginem mesmo, não é...) e eu, pelo meio e sozinho da Silva, pelo Bayern. Pronto, no fim estava pior do que estragado, naturalmente! Mas, virei o feitiço contra o feiticeiro! Sabendo eu do facto que nessa ronda não se encontrara nenhum “verdadeiro” portista porque eram “só” sportinguistas e benfiquistas, “virei-me” portista! Pronto, essa é a verdadeira história de eu ser portista!
E pronto, com mais essa “revelação”, desejo-vos a todos uma excelente semana!
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