sexta-feira, 25 de abril de 2008

Livre


Não há machado que corte
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte.

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.

Nada apaga a luz que vive
num amor, num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.


(Carlos de Oliveira)

2 Comments:

At 25 abril, 2008 22:11, Blogger RCataluna said...

Belo poema, gostei muito!

Um abraço e bom fim-de-semana!

 
At 25 abril, 2008 22:24, Blogger Zig said...

Obrigado amigo, igualmente!

 

Enviar um comentário

<< Home