Dia do Pai

É um dia como outro qualquer, é um dia que um dia alguém se lembrou que seja este dia a lembrar os pais, pais no sentido singular, ou seja, o pai!
O pai é decididamente aquele que menos “trabalho” teve em “fazer” um filho, até dizem que é prazer, e que também é um acto geneticamente definido, feito por alguém que um dia criou essa coisa que se chama vida.
Pois é, vida, é disso que falamos aqui, que estou a tentar transmitir, é isso a essência de um pai, tentar selar pela vida que criou, pelos filhos que tem, neste meu caso, uma filha, única, mas que vale mais que duas ou três.
É neste dia em que me lembro mais dela, daquilo que a nossa vida podia ter sido, daquilo que poderia, e talvez até devia ter feito mais por ela, mas as circunstâncias e escolhas da vida assim o determinaram. Podia e devia ter mais condições para estar mais tempo com ela, mas a minha própria vida é o que é, incapaz de criar essas condições, por esta ou aquela razão.
Por isso, mais valor ainda tem esta minha condição de pai, pois é assim que ela me trata, pai! Pois, se não fosse ela, quem é que me chamaria atenção por muitas coisas que um homem geneticamente não sabe? Quem é que telefonaria todos os dias? Quem mais é que me mandaria, em média, 30 sms por dia? Quem é que me daria razão para continuar a lutar nesta cada vez mais difícil vida? Quem é que me dá ânimo, e principalmente razão para continuar a viver? Exacto, a minha filha! Gosto muito dela, e ela sabe disso, por isso, é tão bom ser pai!!!
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